Loucura e marginalização social em Fogo Morto

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v12i1.4890

Palavras-chave:

Loucura, Marginalização, Modernização conservadora, Fogo Morto.

Resumo

Este trabalho pretende, através da obra Fogo Morto, discutir a representação da loucura e da marginalização social como produtos de um processo de modernização conservadora. Deste modo, leva-se em conta o fato de a forma estética se relacionar com a forma social, possibilitando uma configuração artística efetiva e crítica. Através de sua estrutura multiplanar, a narrativa de José Lins do Rego esboça na criação dos personagens as mazelas de um desenvolvimento que progride carregando traços arcaicos, como o favor e a cordialidade. Nesse sentido, por meio do discurso indireto livre, podemos entender o quanto a modernização e a ideal do “bem estar social” oprimiu parte da população, atenuando sua capacidade de autonomia e contribuindo para desumanização dessas figuras.

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Biografia do Autor

Bárbara Del Rio Araújo, UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais CEFET-MG - Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais

Doutoranda em Literatura Brasileira pelo programa de pós-graduação em estudos literários da UFMG. Atua como docente efetiva no Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), onde orienta pesquisas fomentadas pela FAPEMIG. 

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Publicado

2018-07-19

Como Citar

ARAÚJO, B. D. R. Loucura e marginalização social em Fogo Morto. Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 12, n. 1, p. 89–104, 2018. DOI: 10.35499/tl.v12i1.4890. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/4890. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS