O Falar Baiano e o Falar Fluminense a partir dos dados do Projeto ALiB

Autores

  • Leandro Almeida dos Santos Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v11i1.3529

Palavras-chave:

Areas dialetais, Jogos e brincadeiras, Léxico.

Resumo

Neste artigo são apresentados alguns aspectos sobre delimitação de áreas dialetais. Desse modo, este trabalho investiga as respostas dos informantes do Atlas Linguístico do Brasil – ALiB - para a questão 166 do Questionário Semântico-Lexical do ALiB, “Como se chama uma tábua, pendurada por meio de cordas, onde uma criança se senta e se move para frente e para trás?” (COMITE NACIONAL DO PROJETO ALiB, 2001, p.34). A metodologia utilizada pautou-se em: a) leitura de textos teóricos acerca do tema em questão; b) formação do corpus; e c) análise do corpus, objetivando identificar as variações diatópicas, a partir do cotejo com estudos semelhantes, a saber: Ribeiro (2012) e Santos (2016), os quais se utilizaram dos dados do ALiB, em especial, o campo semântico dos jogos e diversões infantis, no intuito de testar, hoje, com base em dados empíricos, a divisão dialetal brasileira, datada de 1953.  As análises buscam identificar os itens encontrados nas elocuções dos informantes e verificar o que essas escolhas revelam, com vistas a apurar a vitalidade da divisão dialetal de Nascentes (1953). Vale ressaltar a contribuição do trabalho, catalogar a diversidade lexical da língua falada no país, em busca de oferecer, se possível, um traçado atual dos limites dos falares brasileiros, embora seja uma tarefa árdua, mas que vem sendo perseguida pelos dialetólogos do país.

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Biografia do Autor

Leandro Almeida dos Santos, Universidade Federal da Bahia

É licenciado e bacharel em Letras Vernáculas, pela Universidade Federal da Bahia (2012-2013), respectivamente. Atuou como bolsista de Iniciação Científica (PIBIC - CNPq/UFBA), no projeto Atlas Linguístico do Brasil (ALiB), entre agosto de 2010 e abril de 2013. É Especialista em Estudos Linguísticos e Literários, pela Universidade Federal da Bahia, e Mestre em Língua e Cultura, pelo Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura da UFBA, no qual ingressou no ano de 2014. Doutorando pelo PPGLinC. Atuou como professor substituto das disciplinas EDC A62 - Estágio Supervisionado I de Língua Portuguesa e EDC A63 - Estágio Supervisionado II de Língua Portuguesa - (FACED-UFBA). Atualmente, é professor da Faculdade Montessoriano, ministra disciplinas de Leitura e Produção de Textos para os cursos de Pedagogia e Administração, e professor na Faculdade Regional da Bahia - UNIRB, ministra as disciplinas de Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Língua Portuguesa e Leitura e Produção de Textos. Dedica-se à diversidade dialetal e sociolinguística do Português Brasileiro, com ênfase nos processos semântico-lexicais e a formação de professores.

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Publicado

2018-04-08

Como Citar

SANTOS, L. A. dos. O Falar Baiano e o Falar Fluminense a partir dos dados do Projeto ALiB. Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 11, n. 1, p. 134–147, 2018. DOI: 10.35499/tl.v11i1.3529. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/3529. Acesso em: 23 dez. 2024.

Edição

Seção

EXPEDIENTE