A produção artística e o fim da individualidade no ciberespaço

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v18i2.21909

Resumo

O presente artigo busca identificar as mudanças na criação e difusão da produção artística com o avanço tecnológico no campo da informática, sobretudo com o surgimento de ferramentas de edição de texto, imagens e sons por meio da Inteligência Artificial (IA). Utilizou-se, como metodologia, uma pesquisa bibliográfica em livros e artigos científicos com autores relacionados a esta temática para analisar os pontos positivos para o universo da arte, como a facilitação do acesso às obras e à divulgação dos trabalhos, assim como os pontos negativos, como a discussão sobre o próprio conceito de arte como expressão da subjetividade humana, além da originalidade, considerando o papel colaborativo do ciberespaço, isso porque os gêneros digitais modificam nossas práticas de iteração tanto com a obra quanto com o artista que a criou. Se que é ainda se pode falar de um autor. 

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Biografia do Autor

Renata Alves de Oliveira Lins, Universidade Federal do Espírito Santo

Mestre em Letras pela Universidade Federal do Espírito Santo (2011); é graduada em Comunicação Social (habilitação jornalismo) pela Universidade Federal do Espírito Santo (2001), tem especialização em Leitura e Produção de Texto pela Faculdade Saberes (2006), e complementação pedagógica em Letras - Português pela Faculdade São Camilo (2010). Já atuou como professora de Língua Portuguesa, no Ensino Médio da Rede Estadual de Ensino (1990-2000); trabalhou como repórter e colunista em jornais na cidade de Vitória (ES), produzindo textos jornalísticos e textos de opinião (2000-2017).

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Publicado

2024-12-31

Como Citar

LINS, R. A. de O. A produção artística e o fim da individualidade no ciberespaço. Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 18, n. 2, p. 71–82, 2024. DOI: 10.35499/tl.v18i2.21909. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/21909. Acesso em: 20 jan. 2025.

Edição

Seção

DOSSIÊ TEMÁTICO