Memórias marginais e a construção de uma história
DOI:
https://doi.org/10.35499/tl.v0i5.182Palavras-chave:
Memória, Marginalidade, Literatura e cinema brasileiros,Resumo
Este artigo interroga o conceito de “memórias marginais”, indagando em que momento tais memórias poderiam ser compartilhadas para se interconectarem com as memórias coletivas e poderem colaborar para a construção de uma memória longa da nação. Analisando Memórias do cárcere, 400 Contra 1 - Uma História do Crime Organizado, Memórias de um sobrevivente e o filme Quase dois irmãos, tenta-se entender como essas narrativas, caracterizadas como marginais, manifestam uma dinâmica intertextual, aptas a escaparem de uma idealização puramente indicial que representa vidas e fatos sem nível relacional para um compartilhamento simbólico (Pierce). Comportando citações de um patrimônio comum, essas narrativas transmitem signos memoriais não apenas do real político mas, sobretudo, de um real cultural, comprometidos com a idealização simbólica de um coletivo: elas podem dar sentido a uma série de fenômenos individuais e descontínuos, buscando o inteligível da memorialidade.
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