Fundamentos semióticos do estudo das imagens
DOI:
https://doi.org/10.35499/tl.v0i5.178Palavras-chave:
Signo, Semiótica, Imagem, Referente, Autorreferência,Resumo
As imagens são signos? É evidente que as imagens são signos no caso daquelas que “representam”, mas “representação” não é sinônimo de “signo”? E, se assim for, podem as pinturas não representacionais ser consideradas signos? Alguns semioticistas declararam que tais imagens não podem ser signos, pois elas não têm qualquer referente, e, na fenomenologia, a opinião que prevalece é a de que não são signos, mas sim são fenômenos sui generis. O presente enfoque segue a semiótica de Charles Sanders Peirce: imagens representacionais, não representacionais e, inclusive, imagens mentais são signos. O como e o porquê imagens sem um referente podem, não obstante, ser definidas como signos, são examinados com base em exemplos de pinturas monocromáticas e mapas históricos de territórios imaginários ou inexistentes. O foco de atenção está no seu objeto semiótico e, no caso de pinturas não representacionais, na sua interpretação como ícones puros, não no sentido de signos que representam outros objetos, mas como signos que não representam mais que a si próprios, ou seja, signos autorreferenciais.
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