Vasco Moscoso de Aragão
a poética do duplo denunciador do descaso social brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.35499/tl.v17i1.17132Palavras-chave:
Critica à exclusão, Duplo, Jorge Amado, Os velhos marinheiros ou o capitão-de-longo-curso.Resumo
O presente artigo investiga o romance amadiano Os velhos marinheiros ou o capitão-de-longo-curso, de 1961, tomando como eixo condutor a poética do duplo. Objetiva-se analisar o modo que o escritor aborda a temática do duplo composição da personagem Vasco Moscoso do Aragão. Percebe-se que escrita de Amado expõe a invisibilidade dos sujeitos marginalizados. Para tanto, utiliza-se a pesquisa dedutiva, recorrendo ao conceito do duplo enquanto desdobramento de personalidade de Rosset, Bakhtin, Bravo e Freud. O conceito de máscara de Bakhtin, bem como os verbetes do dicionário de Chevalier foram aplicados. Examina-se as inovações promovidas pelo escritor no que concerne à poética do duplo, com a finalidade de precisar a contribuição específica do romance amadiano à crítica da exclusão.
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