Urbanização, escolarização e variação linguística em Feira de Santana-Bahia (século XX)
DOI:
https://doi.org/10.35499/tl.v0i4.170Palavras-chave:
Variação linguística, urbanização, escolarização, sistema pronominal,Resumo
De modo geral, os países de colonização portuguesa, em seus processos de formação, tiveram como característica, entre outras, a tardia implantação de sistemas educacionais e urbanísticos. Em Carneiro e Almeida (2006), foram apresentados dados sobre a criação de escolas no período imperial e as implicações linguísticas advindas dessa tardia implantação. Dentro desta perspectiva e procurando dar continuidade ao que já foi pesquisado, o objetivo deste trabalho é apresentar alguns elementos sobre o processo de constituição da língua portuguesa falada na Bahia, mais especificamente sobre aspectos que possam ter contribuído para o processo de constituição e estandardização do português no semiárido baiano durante as primeiras décadas do século XX, tendo como fontes de pesquisa materiais diversos, entre eles documentos oficiais e pessoais. Dois temas serão mais discutidos neste estudo, a saber: o processo acelerado de urbanização ocorrido nas primeiras décadas do século XX e a “democratização” da escola, também ocorrida de forma mais acentuada no decorrer do referido século e suas possíveis implicações linguísticas. Serão analisados,principalmente, documentos e dados referentes à região de Feira de Santana, município localizado às “portas de entrada do sertão”. Os dados sócio-históricos serão relacionados a um aspecto linguístico, qual seja a colocação pronominal.
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