A cor púrpura e Preciosa: histórias de rendição, rejeição e redenção
DOI:
https://doi.org/10.35499/tl.v0i4.159Palavras-chave:
Mulher negra, Sexualidade, Homoafetividade, Literatura afro-americana,Resumo
Este estudo busca condensar o tratamento dado à mulher negra nos romances The Color Purple (A cor Púrpura) (1982) e Push (Preciosa) (1996), escritos pelas autoras afro-americanas Alice Walker e Sapphire, tomando como foco a questão da superação das protagonistas em meio ao rolo compressor representado por um desumano sistema patriarcal. Em linhas gerais, o enfoque comparatista entre ambos advém, fortemente, de enredos paralelos, cujas circunstâncias de vida das personagens principais contêm muitos pontos de intersecção, notadamente no tocante à questão da sexualidade feminina, da homoafetividade, da sua propensão a vítimas sacrificais de uma sociedade misógina e virulenta, mas que fazem a diferença por transformarem a sua rendição inicial em rejeição ao status quo e ressurgirem das próprias cinzas, tal qual a Fênix mitológica, transmutando suas dolorosas trajetórias de vida em histórias de redenção. Para tanto, suscitamos discussões relevantes para a conceituação do termo “identidade” como a entendemos na pós-modernidade, bem como nos reportamos a questões de gênero como constructo sociocultural, embasando-nos em aportes teórico-metodológicos defendidos por autores como OSTERMANN & FONTANA (2010); STUART HALL (2006); MICHEL FOUCAULT(2007); PIERRE BORRDIEU (2009) e JUDITH BUTLER (2010), dentre outros.
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