Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres, de Clarice Lispector:

o aprendizado feminino pelos vegetais e o diálogo com as outras artes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v16i2.14771

Resumo

O presente artigo pretende analisar a presença dos vegetais no romance Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres (1969), de Clarice Lispector (1920-1977). A abordagem tem como perspectiva o diálogo com as artes de mulheres latino-americanas, dando ênfase ao viés das plantas. Sob este aspecto, o objetivo do estudo é interpretar a presença vegetal como marca de um intento político e liberador, que se configura na descoberta da multiplicidade, nunca da centralidade. Trata-se de experiências que fogem de qualquer hierarquia, instaurando, para isto, o prazer e o afeto diante de outras vidas não humanas. Para este artigo, recorremos às reflexões de Bataille (2014), Benjamin (2019), Coccia (2010; 2018), Foucault (1994), Nascimento (2021), Guimarães (2020), entre outros.

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Biografia do Autor

Fabrício Lemos da Costa, Universidade Estadual do Amapá

Graduado em Letras - Língua Portuguesa - pela Universidade Federal do Pará (2012), Mestre em Letras - Estudos Literários - pela Universidade Federal do Pará (PPGL/UFPA, 2020). Atualmente, é doutorando em Estudos Linguísticos e Estudos Literários pela Universidade Federal do Pará (PPGL/UFPA).

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Publicado

2022-12-21

Como Citar

COSTA, F. L. da. Uma Aprendizagem ou o Livro dos Prazeres, de Clarice Lispector:: o aprendizado feminino pelos vegetais e o diálogo com as outras artes. Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 16, n. 2, p. 40–58, 2022. DOI: 10.35499/tl.v16i2.14771. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/14771. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

ARTIGOS