O leque das crônicas de Vasconcelos Maia: (pre)texto para reflexão sobre Leitura, Literatura e Memória
DOI:
https://doi.org/10.35499/tl.v3i1.135Palavras-chave:
Literatura Baiana, Vasconcelos Maia, Crônicas jornalísticas,Resumo
Vasconcelos Maia (20de março de 1923 – 14 de julho de 1988), contista baiano, cuja vida de escritor se inicia aos dezoito anos, vindo a ser “um ficcionista” como se definia, estreou na literatura em 1946 com o livro Fora da Vida. Trilhando veredas concretas, em quarenta anos de produção, o escritor materializou seu pensamento em cerca de mil crônicas e vários contos. Consagrado como contista, com obras editadas inclusive no exterior, o escritor baiano, no momento em que a cidade do Salvador vivia uma expressiva efervescência cultural, como testemunha privilegiada de seu processo de modernização, aproxima-se dos meios de comunicação de massa, tornando-se um cronista incansável. Ao lado dessa fecunda atividade jornalística, Vasconcelos Maia responsabiliza-se pela gestão do órgão municipal de turismo, posição que será determinante no enfoque de suas crônicas sobre a cidade que então definia sua “vocação turística”. Embora escrevesse sobre os mais variados temas, o cronista Vasconcelos Maia prioriza a cultura popular, em especial os elementos oriundos da cultura negra e suas manifestações, imprimindo um traço de autenticidade e originalidade à cultura local, o que ensejará a construção de uma “moderna tradição soteropolitana”. Este artigo traz breve apresentação do intelectual Vasconcelos Maia e aborda a temática das 600 crônicas por ele publicadas.
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