O conto popular africano: a oralidade que atravessa o tempo, atravessa o mundo, atravessa o homem
DOI:
https://doi.org/10.35499/tl.v3i1.131Palavras-chave:
conto popular africano, oralidade, reconto, griôs modernos, Agnès Agboton, “A menina-inhame”,Resumo
O conto popular africano e as heranças da oralidade nos mecanismos de manutenção, preservação e transmissão do conhecimento, dos costumes, das questões éticas e estéticas coletivas; a tradição cultural dinâmica e o importante papel da memória como repositório e veículo da cultura, em sua função de comunicação e continuidade. O conto popular africano, o registro escrito e suas principais características. A interlocução entre as formas escrita e oral. O conto popular africano e a transculturação narrativa. O conto popular africano em outra cultura como sobrevivência nativa, reincidência nacional ou reconquista mítica. A atuação dos griôs modernos, o uso e a atualização do grande legado tradicional. A obra da africana Agnès Agboton, o livro “Na Mitón: la mujer en los cuentos y leyendas africanos” e o reconto “A menina-inhame”. A preservação das matrizes orais na performance “cênico-literária” do texto e os elementos da espetacularidade; as características predominantes dos contos populares e das lendas fundadoras recontadas pela referida autora. Os índices da cultura iorubá e os temas universais. O universo da história narrada, a origem espacial, o universo dos personagens, a caracterização econômica e a função principal do relato. A fala proverbial como fala final. O reconto como preservação da essência e produção de nova linguagem em novo texto.
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