Unidade e diversidade nas imagens nacionais em Meu querido canibal, de Antônio Torres
DOI:
https://doi.org/10.35499/tl.v2i1.130Palavras-chave:
Imagens, Imaginário, Identidade, Alteridade,Resumo
O presente trabalho procura da conta a forma como as imagens que fixam a idéia de nação são deslocadas pelo imaginário contemporâneo. Estas imagens serão analisadas na obra Meu querido canibal, de Antônio Torres, especificamente a partir da terceira parte da narrativa. O estudo fundamenta-se em dois marcos teóricos: a) no conceito de imaginário de Gaston Bachelard, segundo o qual o imaginário é a faculdade de deslocar imagens; e b) no conceito de nação como uma construção discursiva, segundo Stuart Hall. Objetiva-se analisar de que modo as imagens que representam a idéia de nação são problematizadas na narrativa contemporânea pela dialética identidade/alteridade que dilacera o discurso da unidade nacional.
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