Dinorá: a inocência despedaçada no silêncio da tragédia

Autores

  • Robério Pereira Barreto Professor de Lingüística, Linguagens e Literatura e outras artes – DCHT – UNEB – Campus XVI – Irecê – BA

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v2i1.126

Palavras-chave:

Silêncio, Prazer, Prostituição, Estética, Ficção contemporânea

Resumo

Este artigo evidencia o erotismo no campo de violação do corpo feminino na literatura contemporânea de Dalton Trevisan. Aqui representada pelo conto Dinorá, moça do prazer (1997). A partir da exploração da subjetividade e a procura da identidade mais profunda dos personagens da narrativa, Trevisan faz de Dinorá a metonímia da sociedade brasileira atual e por meio de uma intertextualidade com Jonh Cleveland, ele nos aproxima de Fanny ao mostrar sua incursão primaria às tentações dos ambientes luxuoso dos bordéis brasileiros do século XX. Na medida de seus atrativos, uma mulher está exposta ao desejo do homem. Com efeito, tem-se nessa narrativa uma presença significativa do silêncio que, faz parte da estética da ficção pós-moderna. Verifica-se isso no tom dramático que Dinorá usa para descrever os acontecimentos e o ambiente que a iniciaram no mundo do luxo e do prazer, deixando assim, vir à tona o seu espanto diante do glamour do salão, no qual viria acontecer à orgia de iniciação.

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Biografia do Autor

Robério Pereira Barreto, Professor de Lingüística, Linguagens e Literatura e outras artes – DCHT – UNEB – Campus XVI – Irecê – BA

Professor de Lingüística, Linguagens e Literatura e outras artes – DCHT – UNEB – Campus XVI – Irecê – BA

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Publicado

2012-12-05

Como Citar

BARRETO, R. P. Dinorá: a inocência despedaçada no silêncio da tragédia. Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 2, n. 1, 2012. DOI: 10.35499/tl.v2i1.126. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/126. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

SEÇÃO TEMÁTICA