A presença viva da cultura afro no semi-árido baiano: Religiosidade, crenças e tradições

Autores

  • Lúcia Parcero Professora da Universidade do Estado da Bahia - UNEB

DOI:

https://doi.org/10.35499/tl.v1i1.113

Resumo

Propõe-se, através deste artigo, o estudo da religiosidade como fornecedora de categorias de explicação de fatos e situações em suas manifestações em uma comunidade afrodescendente, situada no município baiano de Conceição de Coité, para apreender a visão do contexto religioso, sua linguagem e suas crenças associadas às expressões culturais. Tendo em vista que em questões dessa natureza, predominam, geralmente, os sentidos consolidados, defendidos através da relação que se estabelece entre a igreja e a sociedade, pergunta-se: de que forma o saber religioso se manifesta naquela comunidade? Como ocorre o diálogo entre o saber constituído da Igreja e as crenças populares? Que ideologia está implícita nas categorias fornecidas pela religiosidade? Na tentativa de responder tais questionamentos, analisam-se três fragmentos de entrevistas realizadas na comunidade, a partir da ideologia do cotidiano, proposta por Bakhtin (1929), tomando-se a ambivalência como categoria de análise. Para o autor o estudo da linguagem se estende à elucidação de valores, crenças, expectativas que revelam a visão de mundo historicamente constituída.

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Biografia do Autor

Lúcia Parcero, Professora da Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Professora da Universidade do Estado da Bahia - UNEB

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Publicado

2012-12-05

Como Citar

PARCERO, L. A presença viva da cultura afro no semi-árido baiano: Religiosidade, crenças e tradições. Tabuleiro de Letras, [S. l.], v. 1, n. 1, 2012. DOI: 10.35499/tl.v1i1.113. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/tabuleirodeletras/article/view/113. Acesso em: 25 abr. 2024.