RELATO DE EXPERIÊNCIA DE GRUPO DE TRABALHO NA ELABORAÇÃO DE INSTRUMENTO PARA COMUNICAÇÃO EM NUTRIÇÃO ENTERAL EM DOMICÍLIO
Palabras clave:
Atenção Primária à Saúde, Alta Hospitalar, Nutrição Enteral, Assistência Integral à SaúdeResumen
Objetivo: relatar a experiência de um grupo de trabalho com nutricionistas formado para elaborar um instrumento para promover a comunicação entre nutricionistas da Atenção Básica e da Atenção Especializada hospitalar quanto aos cuidados em nutrição de usuários de Nutrição Enteral em domicílio, bem como a referência e a contrarreferência. Método: trata-se de um relato de experiência referente à atuação de grupo de trabalho entre setembro de 2019 e dezembro de 2020. Resultados: o grupo de trabalho permitiu o compartilhamento de experiências, determinante para elaborar estratégias de comunicação e estimular transformação das práticas em saúde. Com base nessas experiências e em publicações técnico-científicas, um instrumento foi elaborado para colaborar com as decisões e condutas de nutricionistas que atuam no cuidado aos usuários em Nutrição Enteral em domicílio e com a efetivação dos processos de referência e contrarreferência. Conclusão: observou-se dificuldade de incorporação das atividades no cotidiano de trabalho dos participantes, mas o instrumento foi elaborado de modo participativo.
Descargas
Citas
Brasil. Resolução RDC nº 503, de 27 de maio de 2021. Dispõe sobre os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Enteral. Diário Oficial da União. 2021 maio 31. (seção) 1:p.113. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2020/rdc0503_27_05_2021.pdf
Brasil. Cuidados em terapia nutricional. 1. ed. Brasília: Ministério da Saúde; 2015. Disponível em: https://aps.saude.gov.br/biblioteca/visualizar/MTIyMQ==
Brasil. Manual de terapia nutricional na atenção especializada hospitalar no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS. Brasília: Ministério da Saúde; 2016. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_terapia_nutricional_atencao_especializada.pdf
Thibault R, Abbasoglu O, Ioannou E, Meija L, Ottens-Oussoren K, Pichard C, Rothenberg E, Rubin D, Siljamäki-Ojansuu U, Vaillant MF, Bischoff SC. ESPEN guideline on hospital nutrition. Clin Nutr ESPEN. 2021; 40(12):5684-5709. doi: https://doi.org/10.1016/j.clnu.2021.09.039.
Palchaudhuri S, Mehta SJ, Snider CK, Hudson L, Wu GD, Pickett-Blakely O. Hospital Discharge on Enteral Nutrition is Associated with Increased Hospital Readmissions. J Am Nutr Assoc. 2023; 42(2):207-210. doi: https://doi.org/10.1080/07315724.2021.2022034.
Bischoff SC, Austin P, Boeykens K, Chourdakis M, Cuerda C, Jonkers-Schuitema C, et al. ESPEN guideline on home enteral nutrition. Clin Nutr ESPEN [Internet]. 2020 [acesso em 2021 set 22]; 39:5-22. doi: https://doi.org/10.1016/j.clnu.2019.04.022
Salomon Zaban AL, Garbi Novaes MR. Demographic, epidemiological and nutritional profile of elders using home enteral nutritional therapy in Distrito Federal, Brazil. Invest Clin. 2009; 50(3):347-57. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19961057/
Mazur CE, Zago RCC, Schieferdecker MEM, Maluf EMCP. Home enteral nutrition: clinical-nutritional analysis and outcomes of 10 years of public policy. Nutrición Hospitalaria. 2019; 36(4): 758-763. doi: https://dx.doi.org/10.20960/nh.02606
van Aanholt DPJ, Niwa LMS, Dias MB, Toleto D, Ciosak SI. Inquérito brasileiro sobre terapia de nutrição domiciliar: panorama atual. Revisa: Revista de divulgação científica Sena Aires. 2021; 10(1). Disponível em: http://revistafacesa.senaaires.com.br/index.php/revisa/article/view/686
Brasil. Portaria nº 825, de 25 de abril de 2016. Redefine a Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e atualiza as equipes habilitadas. Diário Oficial da União. 2016 abr 26. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0825_25_04_2016.html
Elia M, Stratton R.J. Calculating the cost of disease-related malnutrition in the UK in 2007 (public expenditure only). In: Elia R. Combating malnutrition: recommendations for action. A report from the advisory group on malnutrition led. Worcestershire: BAPEN; 2009.
Fidelix MSP. Manual Orientativo: Sistematização do Cuidado de Nutrição. São Paulo: Associação Brasileira de Nutrição; 2014, p.66.
Almeida DF, Gonçalves RCC, Lobato TAA. A importância da implantação de protocolos para adequação da Terapia Nutricional Enteral e indicadores de qualidade: uma revisão. Nutrição em Pauta. 2016; 16(139). Disponível em: https://www.nutricaoempauta.com.br/lista_artigo_.php?cod=2934
Thieme RD, Pinto LM, Macedo DS, Palm RCM, Schieferdecker MEM. Elaboração e implantação de protocolo de alta responsável para idosos com doenças crônicas hospitalizados e com necessidades alimentares especiais. Demetra (Rio J.). 2014; 9(Supl.1):269-86. doi: https://doi.org/10.12957/demetra.2014.10347
Medeiros CRG, Gerhardt TE. Avaliação da Rede de Atenção à Saúde de pequenos municípios na ótica das equipes gestoras. Saúde Debate. 2015;39:160-70.
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Instrutivo para elaboração de relato de experiência. Governador Valadares: UFJF; 2016. Disponível em: https://www.ufjf.br/nutricaogv/files/2016/03/Orienta%C3%A7%C3%B5es-Elabora%C3%A7%C3%A3o-de-Relato-de-Experi%C3%AAncia.pdf.
Mourão Netto JJ, Dias MAS, Goyanna NF. Promoção da saúde e a produção de instrumentos para o adolescente: revisão integrativa. Rev enferm UFPE on line. 2015; 9(Supl.7):9104-9110. doi: https://doi.org/10.5205/reuol.8074-70954-1-SM0907supl201521
Mourão Netto JJ, Dias MAS, Goyanna NF. Uso de instrumentos enquanto tecnologia para a saúde. Saúde em Redes. 2016; 2(1):65-72. doi: https://doi.org/10.18310/2446-4813.2016v2n1p65-72
Ceccim RB. Educação Permanente em Saúde: desafio ambicioso e necessário. Interface comun. saúde educ. 2004;9(16):161-77.
Stroschein KA, Zocche DAA. Educação permanente nos serviços de saúde: um estudo sobre as experiências realizadas no Brasil. Trab. educ. saúde. 2012;9(3):505-19.
Conselho Federal de Nutricionistas (CFN). Resolução CFN nº 600, de 25 de fevereiro de 2018. Dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições, indica parâmetros numéricos mínimos de referência, por área de atuação, para a efetividade dos serviços prestados à sociedade e dá outras providências. Brasília: CFN; 2018. Disponível em: https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/resolucoes/Res_600_2018.htm
Deubel AR. Políticas públicas: formulación, implementación y evaluación. Como elaborar las políticas públicas. Quién decide. Cómo realizarlas. Quién gana o pierde. 6ª edición. Bogotá: Ediciones Aurora; 2006.
Secchi L. Políticas Públicas: conceitos, esquemas de análise, casos práticos. São Paulo: Cengage Learning; 2012.
Brasil. Lei nº 8.080 (Lei Orgânica da Saúde). Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Diário Oficial da União. 1990 set 19. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8080.htm
Brasil. Matriz para Organização dos Cuidados em Alimentação e Nutrição na Atenção Primária à Saúde [internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2022. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/matriz_organizacao_cuidados_alimentacao_aps.pdf
Fontoura RT, Mayer CN. Uma breve reflexão sobre a integralidade. Rev. bras. enferm. [Internet]. 2006 [acesso em 2021 set 24]; 59(4):532-6. doi: https://doi.org/10.1590/S0034-71672006000400011
WHO. World Health Organization (WHO). WHO global strategy on people-centred and integrated health services: interim report. Geneva: WHO; 2015. Disponível em: http://www.who.int/iris/handle/10665/155002
Damaceno NA, Lima M, Pucci VR, Weiller TH. Redes de atenção à saúde: uma estratégia para integração dos sistemas de saúde. Rev. Enferm. UFSM. 2020; 10:1-14. doi: https://doi.org/10.5902/2179769236832
Peiter CC, Santos JLG, Lanzoni GMM, Mello ALSF, Da Costa MFBNA, Andrade SR. Redes de atenção à saúde: tendências da produção do conhecimento no Brasil. Esc. Anna Nery Rev. Enferm. 2019;23(1):e20180214.
Kessler M, Lima SBS, Weiller TH, Lopes LFD, Ferraz L, Eberhardt TD, et al. Longitudinalidade do cuidado na atenção primária: avaliação na perspectiva dos usuários. Acta Paul. Enferm. 2019; 32(2):186-93. doi: https://doi.org/10.1590/1982-0194201900026
Belga SMMF, Jorge A de O, Silva KL. Continuidade do cuidado a partir do hospital: interdisciplinaridade e dispositivos para integralidade na rede de atenção à saúde. Saúde Debate. 2022; 46(133). doi: https://doi.org/10.1590/0103-1104202213321
Brasil. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde: o que se tem produzido para o seu fortalecimento? Brasília: Ministério da Saúde; 2018. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_educacao_permanente_saude_fortalecimento.pdf
Brasil. Educação Permanente em Saúde: um movimento instituinte de novas práticas no Ministério da Saúde: Agenda 2014. Brasília: Ministério da Saúde; 2014. Disponível: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/educacao_permanente_saude_movimento_instituinte.pdf
Figueiredo EBL de, Souza ÂC de, Abrahão A, Honorato GLT, Paquiela EO de A. Educação Permanente em Saúde: uma política interprofissional e afetiva. Saúde debate. 2022; 46(135). doi: https://doi.org/10.1590/0103-1104202213515
Brasil. Lei nº 8.234, de 17 de setembro de 1991. Regulamenta a profissão de Nutricionista e determina outras providências. Diário Oficial União. 1991 set 18. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1989_1994/l8234.htm
Dow AW, Zhu X, Sewell D, Banas CA, Mishra V, Tu SP. Teamwork on the rocks: rethinking interprofessional practice as networking. J. interprof. care. 2017; 31(6):677-8. doi: https://doi.org/10.1080/13561820.2017.1344048
Previato GF, Baldissera VDA. Communication in the dialogical perspective of collaborative interprofessional practice in Primary Health Care. Interface. 2018; 22 (Supl. 2):1535-47. doi: https://doi.org/10.1590/1807-57622017.0647
Adams TL, Orchard C, Houghton P, Ogrin R. The metamorphosis of a collaborative team: from creation to operation. J. interprof. care. 2014; 28(4):339-44. doi: https://doi.org/10.3109/13561820.2014.891571
Silveira MR, Sena RR, Oliveira SR. O processo de trabalho das equipes de saúde da família: implicações para a promoção da saúde. REME rev min enferm. 2011; 15(2):196-201. Disponível em: https://cdn.publisher.gn1.link/reme.org.br/pdf/v15n2a06.pdf
Uniat KC. Comunicação de nutricionistas nas Redes de Atenção à Saúde: elaboração e validação de um instrumento de nutrição enteral. Dissertação [mestrado em Alimentação e Nutrição] – Universidade Federal do Paraná; 2022.
Amorim L de P, Senna MIB, Gomes VE, Amaral JHL do, Vasconcelos M, Silva AG da, et al. Preenchimento da Caderneta de Saúde da Criança nos serviços de saúde em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Epidemiol Serv Saúde. 2018; 27(1). doi: https://doi.org/10.5123/S1679-49742018000100016
Ramos LV, Osório NB, Sinésio Neto L. Caderneta de saúde da pessoa idosa na atenção primária: uma revisão integrativa. Revista Humanidades e Inovação. 2019; 6(2):272-280. Disponível em: https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/1008
Coriolano-Marinus MWL, Queiroga BAM, Ruiz-moreno L, Lima LS. Comunicação nas práticas em saúde: revisão integrativa da literatura. Saúde Soc. 2014; 23(4):1356-69. doi: https://doi.org/10.1590/S0104-12902014000400019
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Rubia Daniela Thieme, Cíbele Pereira Kopruszynski, Daniella Domingues Dziedicz, Karin Luciane Will, Jerosiane Nunes Marchaukoski, Tatiane Winkler Marques Machado, Camila Brandão Polakowski, Maria Eliana Madalozzo Schieferdecker
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-CompartirIgual 4.0.
Derechos de autor
El envío de originales a Práticas e Cuidado: Revista de Saúde Coletiva (Prácticas y Cuidados: Revista de Saúde Coletiva - PC-RESC) implica la transferencia, por parte de los autores, de los derechos de publicación. Los derechos de autor de los manuscritos publicados en esta revista pertenecen al autor (es), con derechos PC-RESC sobre la primera publicación. Los autores solo podrán utilizar los mismos resultados en otras publicaciones indicando explícitamente PC-RESC como medio de publicación original.
Licencia Creative Commons
Salvo que se especifique lo contrario, los términos de una Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License se aplican al material publicado en esta revista, lo que permite el uso, distribución y reproducción sin restricciones en cualquier medio siempre que se cite correctamente la publicación original.