SEXUALITY, HEALTH AND REPRODUCTIVE JUSTICE: AN ESSAY ON IDENTITIES FORGED AT COLONIAL CROSSROADS

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.13850858

Keywords:

Sexuality, Gender studies, Intersectionality, Health policy, Sexual and Reproductive rights

Abstract

Introduction: the theoretical production which standardizes the multiple needs and demands of different groups contributed towards the effacement of black women and their needs, in favor of the conception of women as abstract universalism in the field of health. Method: a theoretical essay. Objective: to discuss female sexuality issues and sexual and reproductive rights from theoretical contributions of human and social sciences, with emphasis to productions dedicated to gender, race and class markers. Results: beginning with a criticism to freudian understanding that women, in the expression of the make, white-centric and bourgeois mindset that guided conceptions on sexuality, hysteria and psychosocial development of women. Subsequently, a focus on differences between the needs and demands among black and white women from the theory of intersectionality, decolonial feminism and post-colonial studies. Conclusion: lastly, dedicated to health policies that are engaged in guaranteeing sexual and reproductive rights in the national scenario, reflecting on problems faced mainly by black and subservient women in the scope of healthcare.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Maria Candida Cruz Forte, Graduanda no Bacharelado Interdisciplicar em Saúde da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.

Integra o grupo de Pesquisa Núcleo de Estudos Avançados em Desenvolvimento Humano e Saúde Mental e participa do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação.

Silier Andrade Cardoso Borges, Professor na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia - Brasil

Doutor em Saúde Pública pela Universidade Federal da Bahia

References

Oliveira EL, Rezende JM, Gonçalves JP. História da sexualidade feminina no Brasil: entre tabus, mitos e verdades. Rev. Ártemis [Internet].2018;26(1): 303–14. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/artemis/article/view/37l320.

Evaristo C. Poemas da recordação e outros movimentos. Belo Horizonte: Nandyal; 2008.

Meneghetti FK. O que é um ensaio-teórico?. Rev. Adm. Contemp. [Internet]. 2011; 15(2): 320-32. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rac/a/4mNCY5D6rmRDPWXtrQQMyGN/#.

Foucault M. A ordem do discurso. In: aula inaugural no College de France; 1970; Sampaio LFA, tradutora. São Paulo: Edições Loyola; 2009a.

Freud S. Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, análise fragmentária de uma histeria (“O caso Dora”) e outros textos (1901-1905). 1. ed. de Souza PC, tradutor. São Paulo: Companhia das Letras; 2016. 408 p.

Patisotto L, Guaragna KBA, Vasconcelos MC, Strassburger M, Zunta MH, Melo WV. Diferenças de gênero no desenvolvimento sexual: integração dos paradigmas biológico, psicanalítico e evolucionista. Rev. Psiqui. do Rio Grande do Sul [Internet]. 2003; 25(1): 75–87.Disponível em:https://www.scielo.br/j/rprs/a/DXPBtMFJhpHR974D5WcHTJw/abstract/?lang=pt#.

Butler J. Problema de gênero: feminismo e subversão da identidade. Aguiar R, tradutor. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira; 2003. 288p.

Beauvoir S. O segundo sexo. A experiência vivida. 2 ed. Milliet S, tradutor. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 2009b.

Beauvoir S. O segundo sexo. Fatos e mitos. 2 ed. Milliet S, tradutor. Rio de Janeiro: Nova Fronteira; 2009a.

Warmling DL, Coelho M, Lopes PH. Beauvoir e a crítica à supervalorização masculina na psicanálise freudiana. Rev. Estud. Fem. [Internet], 2022;30(2): e77256. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ref/a/ktvH4qLtNjB5kB9hjDWFGMK/

Kilomba G. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Oliveira J, tradutora. Rio de Janeiro: Cobogó; 2019. 248 p.

Quijano A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: Lander E, organizador. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO; 2005. p. 117-142.

Fanon F. Pele negra, máscaras brancas. da Silveira R, tradutor. Salvador: EDUFBA; 2008.

Souza NS. Tornar-se negro: Ou As vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. 1 ed. Rio de Janeiro: Zahar; 2021. 176 p.

Carneiro S. Dispositivo de racialidade: a construção do outro como não ser como fundamento do ser. Rio de Janeiro: Zahar; 2023. 432 p.

Akotirene C. Interseccionalidade. 1. ed. São Paulo: Pólen Livros; 2019. 152 p.

Lugones M. Rumo a um feminismo descolonial. Estud. Fem. [Internet]. 2014;22(3):935-952. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/ref/article/view/36755/28577

Patriota T. Relatório da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento [Internet]. Cairo: UNFPA; 1994. 137 p. Disponível em: http://www.unfpa.org.br/Arquivos/relatorio-cairo.pdfairo:.

HERA: Health, Empowerment, Rights and Accountability. Direitos sexuais e reprodutivos e saúde das mulheres. 1999. [citado em 20 abr 2024] Disponível em: www.iwhc.org/hera

Brasil. Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional de Saúde: ciclos de vida [Internet]. Rio de Janeiro: Ministério da Saúde; 2021 [citado em 24 abr 2024]. Disponível em: https://www.pns.icict.fiocruz.br/wp-content/uploads/2021/12/liv101846.pdf

Sister Song [Internet]. Atlanta: Women of Color Reproductive Justice Collective; [citado em 12 maio 2024]. About Us. Disponível em: https://www.sistersong.net/about-x2

Brandão ER, Cabral C da S. Juventude, gênero e justiça reprodutiva: iniquidades em saúde no planejamento reprodutivo no Sistema Único de Saúde. Ciênc. Saúde Coletiva [Internet]. 2021 jul; 26(7):2673–82. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1413-81232021267.08322021

Teixeira A, Gallo MB. Nosso útero, nosso território: justiça reprodutiva e lutas decoloniais por aborto e maternidade. (SYN)THESIS [Internet]. 22 de dez. de 2021;14(2):52-66. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/synthesis/article/view/64353

Brasil. Ministério da Saúde. Caderno de atenção básica: Saúde sexual e saúde reprodutiva [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2013 [citado em 09 out. 2023]. 300 p. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/saude_sexual_saude_reprodutiva.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher-PNDS 2006: dimensões do processo reprodutivo e da saúde da criança: Relatório final [Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2008 [citado em 13 maio 2023]. 583 p. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/pnds/img/relatorio_final_pnds2006.pdf

Diniz D, Medeiros M, de Souza PHGF, Góes E. Aborto e raça no Brasil, Pesquisa Nacional de Aborto 2016 a 2021. Ciênc. Saúde Coletiva. 2023;28(11): 3085-92. Disponpivel em: https://www.scielosp.org/article/csc/2023.v28n11/3085-3092/#.

Martins V. Racismo na saúde: da esterilização às mortes maternas [Internet]. Salvador: ODARA: Instituto da Mulher Negra; 2017 [citado 14 maio 2024] . Disponível em: https://institutoodara.org.br/racismo-na-saude-da-esterilizacao-as-mortes-maternas/

Brasil. Lei Nº 9.029, De 13 De Abril De 1995. Proíbe a exigência de atestados de gravidez e esterilização, e outras práticas discriminatórias, para efeitos admissionais ou de permanência da relação jurídica de trabalho, e dá outras providências. Casa Civil. 1995 abr. 13. [citado em 20 maio 2024]. Disponível: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9029.HTM

Published

2024-09-11

How to Cite

Santos, J. S., Forte, M. C. C., Maia , Érica S. S., & Borges, S. A. C. (2024). SEXUALITY, HEALTH AND REPRODUCTIVE JUSTICE: AN ESSAY ON IDENTITIES FORGED AT COLONIAL CROSSROADS. Práticas E Cuidado: Revista De Saúde Coletiva, 5, e20263. https://doi.org/10.5281/zenodo.13850858

Issue

Section

Dossiê Temático MULHERES NEGRAS E A LUTA PELA JUSTIÇA REPRODUTIVA

Most read articles by the same author(s)