THE (NOT) PLACE OF A BLACK PERSON PSYCHOLOGIST IN MENTAL HEALTH SERVICE: A CRITICAL ANALYSIS OF (NEO) COLONIAL PRACTICES IN A CAPS AD III

Authors

Keywords:

Mental Health Assistance, Racism, Colonialism

Abstract

Introduction: In this pandemic period, the mental health situation of the black population has been aggravated. Furthermore, black subjects are the ones who most seek shelter and need interventions in Caps ad III. Objective: discuss the (neo)colonial practices experienced by a black psychologist in her work trajectory in Mental Health. Evidencing the importance of studies and research that consider the racial and gender variables, intersectional form. Method: Experience report of a black psychologist in two Caps ad, through three episodes described that were silenced, denied and neglected. Understood as offenses and injuries to the black person and seen the practice privileges of whiteness. They are experiences contextualized with the conception of mental health and racism, the profile of Caps ad users, the prejudice and stereotype of users of alcohol and other drugs, the role of black women psychologists in the deconstruction of (neo)colonial practices in mental health. Results: In a critical theoretical analysis, the discussions point to the existence of structural and institutional racism, established by the racial relations between members of the multi-professional team, among their peers and with the subjects who seek much more than treatment for chemical dependence, but the redemption, their identity, and their dignity. Conclusion: The denial and silenced of the occurrence of institutional racism and practices that insert the presence of (neo)colonialism, explores the relevance of professionals and users, whether black or white, to remove their symbolic “masks” and become protagonists in the historical reparation that generates the intensify of psychic suffering.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Melissa Martins Pina, Mestranda em Saúde Coletiva pela Universidade Federal de Goiás - Brasil

Graduada em Psicologia do Trabalho pela Faculdade UNYLEYA. Psicologa no Centro de Atenção Psicossocial da Rede de Saúde do Distrito Federal.

Fernanda Ramos Parreira, Professora no Programa de Mestrado Profissional em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Goiás - Brasil

Doutora em Sociologia pela Universidade Federal de Goiás. 

References

Conselho Federal de Psicologia. Relações raciais: referências técnicas para atuação de psicólogas/os. 1. ed. Brasília: CFP; 2017.

Ministério da Saúde (BR). Decreto n. 9.761, de 11 de abril de 2019. Aprova a Política Nacional sobre Drogas [citado 1º maio 2022]. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/d9761.htm.

Amarantes P, Nunes MO. A reforma psiquiátrica no SUS e a luta por uma sociedade sem manicômios. Ciência & Saúde Coletiva. 2018;23(6):2067-2074. https://doi.org/10.1590/1413-81232018236.07082018

Costa PHA, Mendes KT. Frantz Fanon, Saúde mental e a práxis antimanicomial. Sociedade em Debate. 2020 [citado 10 abr 2022];27(1):66-82. Disponível em: https://redib.org/Record/oai_articulo3175940-frantz-fanon-sa%C3%BAde-mental-e-a-pr%C3%A1xis-antimanicomial

Souza NS. Torna-se negra – as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. Graal; 1983.

Magno PC, Passos RG. Direitos humanos, saúde mental e racismo: diálogos à luz do pensamento de Frantz Canon. Rio de Janeiro: Defensoria Pública; 2020 [citado em 31 mar. 2022]. Disponível em: https://patriciamagno.com.br/wp- content/uploads/2021/03/DIREITOS_HUMANOS_SAUDE_MENTAL_E_RACISMO.pdf

Fanon F. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA; 2008.

Hooks B. E eu não sou uma mulher? Mulheres negras e feminismo. 4. ed. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos; 2020.

Kilomba G. Memórias da plantação – episódios de racismo cotidiano.1. ed. Rio de Janeiro: Cobo; 2019.

Silva NN. Assistência a negros e não negros nos centros de atenção psicossocial em álcool e outras drogas nos estados do Amapá, Minas Gerais e São Paulo: um estudo comparativo. Tese [Doutorado] – Universidade de São Paulo; 2017 [citado 5 abr 2022]. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7141/tde-13092017-104254/pt-br.php

Carvalho IAB, Menezes KS, Magalhães JM, Amorim FCM, Fernandes MA, Carvalho CMS. Perfil dos usuários de substâncias psicoativas. Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online. 2020;12:326-331. https://doi.org/10.9789/2175-5361.rpcfo.v12.7095

Paiva SMA, Modesto DF, Oliveira MAF, Silva JCMC. Perfil dos usuários de um serviço especializado em álcool e outras drogas. Revisa – Revista de Divulgação Científica Sena Aires. 2021 [citado 24 abr 2022];10(2):423-31. Disponível em: https://doi.org/10.36239/revisa.v10.n2.p423a431

Sampaio LR. A psicologia e a educação moral. Psicologia Ciência e Profissão. 2007 [citado 24 abr 2022];27(4):584-595. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pcp/a/LSxsN6pWFskLnGxXxTGK7QC/?lang=pt

Engel MG. Os delírios da razão: médicos, loucos e hospícios. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2001.

Bandeira L, Batista AS. Preconceito e discriminação como preconceito e discriminação como expressões de violência. Estudos Feministas. 2002 [citado 24 abr 2022];10(1). Disponível em: https://www.readcube.com/articles/10.1590/S0104-026X2002000100007?tab=summary

Ribeiro D. Quem tem medo do feminismo negro? 1. ed. São Paulo: Companhia das Letras; 2018.

Ministério da Saúde (BR). (2012). Secretaria de Atenção à Saúde/DAPE. Saúde mental em dados – 10, ano VII, n. 10. Brasília: Ministério da Saúde; 2012 [citado 22 mar 2022]. Disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/mentaldados10.pdf

Cecílio LCO. A modernização gerencial dos hospitais públicos: o difícil exercício da mudança. Revista de Administração Pública. 1997[citado 6 maio 2022];31(3):36-47. Disponível em: https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/7903

Cecílio LCO. Autonomia versus controle dos trabalhadores: a “gestão” do poder no hospital. Ciência & Saúde Coletiva. 1999;4(2):315-29.

Cecílio LCO, Moreira ME. Disputa de interesses, mecanismos de controle e conflitos: a trama de poder nas organizações de saúde. Revista de Administração Pública. 2002 [citado out 2021];36(4):587-608. Disponível em: https://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/6454

Campos GWS. Saúde pública e saúde coletiva: campo e núcleo de saberes e práticas. Debate Ciência Coletiva; 2000 [citado 15 abr 2022];5(2). Disponível em: https://doi.org/10.1590/S1413-81232000000200002

Ribeiro D. Lugar de fala – feminismos plurais. São Paulo: Jandaíra; 2020.

Carneiro S. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Jandaíra; 2011.

Bourdieu P. O poder simbólico. Rio de Janeiro; Bertrand Brasil S.A; 1989.

Vasconcellos MD. Pierre Bourdieu: a herança sociológica. Educação & Sociedade. 2002 [citado 15 abr 2022];(78). Disponível em: https://www.scielo.br/j/es/a/kDqCgM8Svv4XpskKMV5DZPN/?lang=pt

Bento MAS. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras; 2022.

Bento MAS. Branqueamento e branquitude no Brasil. In: Carone I, organizador. Psicologia social do racismo – estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis: Vozes; 2002.

Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa. Departamento de Apoio à Gestão Participativa. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra: uma política para o SUS. 2. ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde; 2013 [citado 5 out 2021]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_saude_integral_populacao.pdf

Published

2022-11-19

How to Cite

Pina, M. M., & Parreira, F. R. . (2022). THE (NOT) PLACE OF A BLACK PERSON PSYCHOLOGIST IN MENTAL HEALTH SERVICE: A CRITICAL ANALYSIS OF (NEO) COLONIAL PRACTICES IN A CAPS AD III . Práticas E Cuidado: Revista De Saúde Coletiva, 3, e14193. Retrieved from https://revistas.uneb.br/index.php/saudecoletiva/article/view/14193

Issue

Section

Thematic Dossier BLACK POPULATION HEALTH: COUNTER-HEGEMONIC PRACTICES AND REFLECTIONS