Por que plangem os sinos? Ressonâncias biográficas e patrimoniais na paisagem sonora da cidade de Goiás
DOI:
https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2020.v5.n14.p524-540Palavras-chave:
Toques de Sino, Ofício de sineiro, Patrimônio, Cidade de Goiás.Resumo
Este artigo analisa as ressonâncias biográficas e patrimoniais dos toques de sino e do ofício de sineiro na paisagem sonora da Cidade de Goiás. Evidencia as reelaborações da secular presença dos sinos dos Passos e da Boa Morte no imaginário dos moradores da cidade, a trajetória do sineiro Benedito de “Sá” Efigênia e o modo como ocorre a transmissão do ofício. O objetivo é compreender a ressonância que os sinos produzem no campo do patrimônio local e como mobilizam narrativas biográficas e autobiográficas a partir dos códigos partilhados socialmente. Para tanto, analisa narrativas elaboradas por memorialistas locais, documentos que integram acervos pessoais e depoimentos de agentes que conviveram com os detentores dos saberes em torno dos toques de sino.
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