Trajetória para além do movimento aparente: mobilização, sentido e inclusão escolar
DOI:
https://doi.org/10.31892/rbpab2525-426X.2020.v5.n13.p436-450Palavras-chave:
Ensino de Matemática, Inclusão Escolar, Saber, Mobilização,Resumo
Este artigo apresenta as minhas experiências formativas como professora de Matemática e as concepções teórico-metodológicas que encontrei nas pesquisas de Mestrado e Doutorado para contribuir na área de estudos sobre o ensino de Matemática e inclusão escolar. As possibilidades e as concepções teóricas compõem a essência da minha trajetória. Busquei trazer à tona os fatos que vivi e, ao estudá-los, à luz da Teoria da Relação com o Saber de Bernard Charlot, pude pressupor para a pesquisa de Doutorado que um caminho para promover um ensino em que todos tenham possibilidades e oportunidades de aprender a partir de suas capacidades, sem distinções, é por meio de uma prática educativa mobilizadora pautada nas distintas formas da relação com o saber. No Mestrado, pude concluir que, o ensino colaborativo e a Metodologia de Projetos possibilitam o desenvolvimento de estratégias de ensino de Matemática inclusivas. Na pesquisa de Doutorado (em andamento), busco conhecer por meio de narrativas (auto)biográficas as mobilizações que professoras possuem e suas relações com o saber para ensinar. Portanto, acredito que seja possível compreender os fenômenos relacionados aos sujeitos e suas realidades, e intuir, por meio de suas narrativas, elementos que revelam parte do que mobilizam quando ensinam, ajudando a pensar em uma prática educativa mobilizadora, inclusiva.
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