Brenda Lee e o Palácio das Princesas

artivismo, alegria, transcestralidade e luto

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.30620/pdi.v13n3.p111

Palabras clave:

Teatro, Travestis, Ascestralidad, Felicidad, Duelo

Resumen

Afectado por el espectáculo Brenda Lee y el Palacio de las Princesas, el texto pretende situar la obra en el contexto en el que fue escenificada y pensar por qué ciertas producciones artísticas de disidencia sexual y de género recurren a la alegría y la esperanza como recurso para contar historias de violencia. El artículo sugiere que la idea de transcestralidad, desencadenada por el musical, puede ser poderosa para reflexionar sobre otras formas de afrontar el duelo.

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Biografía del autor/a

Leandro Colling, Universidade Federal da Bahia - UFBA

Professor associado IV do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos e professor permanente do Programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Cultura e Sociedade, da Universidade Federal da Bahia. Integrante do NuCuS – Núcleo de Pesquisa e Extensão em Culturas, Gêneros e Sexualidades.

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Publicado

2023-12-12

Cómo citar

COLLING, L. Brenda Lee e o Palácio das Princesas: artivismo, alegria, transcestralidade e luto. Pontos de Interrogação – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Laboratório de Edição Fábrica de Letras - UNEB, v. 13, n. 3, p. 111–124, 2023. DOI: 10.30620/pdi.v13n3.p111. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/pontosdeint/article/view/v13n3p111. Acesso em: 20 may. 2024.