Presença da tradição oral e bíblica em A Dama Pé de Cabra
DOI:
https://doi.org/10.30620/pdi.v13n2.p301Palabras clave:
Resenha, Alexandre Herculano, Lenda, A Dama Pé de CabraResumen
A lenda da Dama do Pé de Cabra aparece adaptada à origem de várias famílias nos Livros de Linhagens. Segundo José Matoso, ela constitui uma versão de um conto muito conhecido em toda a Europa, embora ele não especifique a sua origem. Essa mesma lenda foi reescrita pelo escritor português Alexandre Herculano sob o título “A Dama Pé de Cabra – Rimance de um jogral”, e embora datada como sendo do século XI, a origem da lenda, assim como a fonte utilizada por Herculano, é desconhecida, e não sabemos se ele utilizou a lenda em si ou a lenda retratada nos Livros de Linhagem. Contudo, não pretendo discorrer sobre a questão da origem nesse trabalho. Abordarei o caráter oral da narrativa de Herculano, confrontando os elementos literários encontrados na sua versão da lenda com aqueles dos Livros de Linhagem.
Descargas
Citas
BÂ, A. HAMPATÉ. A tradição viva. In: História Geral da África: I. Metodologia e pré-História da África. Coordenador J. Kizerbo. São Paulo: Ática, 1982.
HERCULANO, A. A Dama Pé de Cabra. Lendas e Narrativas. Tomo II. Lisboa: Imprensa Nacional, 1851.
J. VANSINA, A tradição oral e sua metodologia. In: História Geral da África: I. Metodologia e pré-História da África. Coordenador J. Kizerbo. São Paulo: Ática, 1982.
MATOSO, J. Introdução. In: Narrativas dos Livros de Linhagens. Lisboa: Imprensa Nacional, 1983.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Pontos de Interrogação – Revista de Crítica Cultural
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-CompartirIgual 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com o seguinte termo de compromisso:
Assumindo a criação original do texto proposto, declaro conceder à Pontos de Interrogação o direito de primeira publicação, licenciando-o sob a Creative Commons Attribution License, e permitindo sua reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares. Em contrapartida, disponho de autorização da revista para assumir contratos adicionais para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada, bem como permissão para publicar e distribuí-lo em repositórios ou páginas pessoais após o processo editorial, aumentando, com isso, seu impacto e citação.