A afetividade e o ensino de língua inglesa para crianças na primeira infância sob a ótica de uma professora em início de carreira
uma análise narrativa
DOI:
https://doi.org/10.30620/pdi.v12n1.p155Palavras-chave:
Filtro Afetivo, Aquisição, Língua Inglesa, Pesquisa narrativaResumo
Este trabalho apresenta um estudo de cunho narrativo sobre a adoção de estratégias de afetividade no ensino de língua inglesa para crianças na primeira infância com idades entre 2 a 4 anos. A partir da proposta de autorreflexão narrativa feita a uma professora em início de carreira, o texto analisa a trajetória inicial percorrida pela docente ao assumir a função de professora de inglês em um contexto de rejeição e tensão causadas pela substituição da professora anterior. Com o objetivo de analisar o papel da afetividade nos processos de adaptação dos alunos e da professora em sua primeira experiência didática com essa faixa etária, adotamos como pressuposto teórico para as análises a hipótese do filtro afetivo proposta por Krashen (1984). Os resultados mostraram que após a quebra de barreiras como a alta ansiedade e a baixa autoconfiança, a professora percebia que as crianças se sentiram mais confortáveis com a substituição assim como mais motivadas em produzir na língua alvo em conversas cotidianas entre eles e no ambiente doméstico.
[Recebido em: 21 mai. 2022 – Aceito em: 18 jun. 2022]
Downloads
Referências
AIRES, Débora Medeiros da Rosa; MOZZILLO, Isabella. A influência da língua materna para a aprendizagem de língua estrangeira: ideologias linguísticas sobre o contato de línguas. ScientiaTec: Revista de Educação, Ciência e Tecnologia do IFRS, v. 5, n. 2, p: 206-220, Julho/Dezembro. 2018.
AIMI, Deusodete Rita da Silva; MONTEIRO, Filomena Maria de Arruda. Pesquisa narrativa: reflexões sobre produções dos últimos 14 anos. Educação em Perspectiva. Viçosa, MG. v. 11, p. 1-15. 2020.
ARAGÃO, Rodrigo Carmargo. A dimensão afetiva no ensino e na aprendizagem de L2. In: MAGALHÃES, J. S de.; TRAVAGLIA, L. C. Múltiplas perspectivas em Linguística, Uberlândia, EDUFU. 2008.
BASTOS, Liliana Cabral. Contando estórias em contextos espontâneos e institucionais – uma introdução ao estudo da narrativa. Caleidoscópio. v. 3, n. 2. P. 74-87. maio/ago-2005. Disponível em: https://www.academia.edu/21840738/Contando_est%C3%B3rias_em_contextos_espont%C3%A2neos_e_institucionais_uma_introdu%C3%A7%C3%A3o_ao_estudo_da_narrativa. Acesso em: 4 mar. 2020.
CALLEGARI, Marília Oliveira Vasques. Reflexões sobre o modelo de aquisição de segundas línguas de Stephen Krashen – uma ponte entre a teoria e a prática em sala de aula. Trab. Ling. Aplic. Campinas, 45(1): 87-101, Jan./Jun. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010318132006000100006. Acesso em 9 nov. 2019.
CASTELLANOS, Marcelo Eduardo Pfeiffer. Ciênc. saúde coletiva 19 (04) Abr 2014. Disponível em: https://www.scielosp.org/article/csc/2014.v19n4/1065-1076/pt. Acesso em: 15 jul. 2021.
CRANE, Cybelle Croce Rocha. Língua Materna, Língua Estrangeira, Segunda Língua. Revista Científica de Educação a Distância. v. 2, n. 4, jun, p. 1-14. 2011. Disponível em: https://periodicosunimes.unimesvirtual.com.br/index.php/paideia/article/viewFile/196/172. Acesso em: 12 jul. 2021.
CINTRA, Sones Lei Aparecida Domingues; CORREIA, Léia Bernal Sanches; TENO, Neide Araújo Castilho. Pesquisa narrativa: Uma metodologia para compreender experiências formativas. Brazillian Journal of Development, Curitiba, v. 6, n. 9. p. 66451-66463, sep. 2020. Disponível em: https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/16333. Acesso em: 15 jun. 2021.
CITTOLIN, Simone Francescon. A afetividade e a aquisição de uma segunda língua: a teoria de Krashen e a hipótese do filtro afetivo. Revista de Letras, n. 6 2003. Disponível em: https://periodicos.utfpr.edu.br/rl/article/view/2254/1415. Acesso em: 28 fev. 2020.
CLANDININ, D. Jean. CONELLY, F. Michael. Pesquisa narrativa: experiências e história na pesquisa qualitativa. Trad. Grupo de Pesquisa Narrativa e Educação de Professores ILEEL/UFU. Uberlândia: EDUFU, 2011.
CLANDININ, D. Jean. CONELLY, F. Michael. Pesquisa narrativa: experiências e história na pesquisa qualitativa. Trad. Grupo de Pesquisa Narrativa e Educação de professores ILEEL/UFU. 2. ed. Uberlândia: EDUFU, 2015.
GARDNER, R. Attitudes, motivation, and personality as predictors of success in foreign language learning. In: T. Parry & C. Stansfield (Eds.), Language aptitude reconsidered (p. 179-221) Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hall. 1990.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. Disponível em: https://pt.slideshare.net/mobile/JandersonSousa3/como-elaborar-projetosde-pesquisa-antonio-carlos-gil. Acesso em: 25 fev. 2020.
KRASHEN, Stephen D. The Input Hypothesis. Issues and Implications. 1985. Longman Group UK Ltd. Disponível em: https://www.uio.no/studier/emner/hf/iln/LING4140/h08/The%20Input%20Hypothesis.pdf. Acesso em: 25 fev. 2020.
KRASHEN, Stephen D. Principles and Practice in Second Language Acquisition 1987. Disponível em: http://www.sdkrashen.com/content/books/principles_and_practice.pdf. Acesso em: 9 nov. 2019.
MALUF, Sônia Weidner. Antropologia, narrativas e a busca de sentido. Horizontes antropológicos. 5 (12). Dez 1999. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ha/a/jPnfWxZHCfXpVC6MvSDN4Fw/?lang=pt. Acesso em: 1 jul. 2021.
LIMA, Daniel Ribeiro de. A teoria de Krashen e a aquisição da segunda língua. Anais do I Seminário Formação de Professores e Ensino de Língua Inglesa, v. 1, 2011 São Cristóvão/SE. Disponível em: https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/9866/2/Daniel_Ribeiro_de_Lima.pdf. Acesso em: 29 fev 2020.
PAIVA, Vera Lúcia Menezes de Oliveira e. A pesquisa narrativa: uma introdução. RBLA. v. 8, n. 2. 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbla/v8n2/01.pdf. Acesso em: 17 nov. 2019.
PEREIRA, Elizabete Francisca de Oliveira. O papel da língua materna na aquisição da língua estrangeira. Inter-Ação: Revista da Faculdade de Educação de UFG. 26 (2). p. 53-62, jul./dez. 2001.
RIBEIRO, Andressa de Freitas. Tempo, vida e narrativa. Estudos de Sociologia. v. 20 n. 38. 2015. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/estudos/article/view/7228. Acesso em: 15 jul. 2021.
SANTOS, Márcio de Souza; FOURAUX, Carolina Gonçalves da Silva; OLIVEIRA, Valéria Marques de. NARRATIVA COMO MÉTODO DE PESQUISA. Revista Valore, [S.l.], v. 5, p. 37-51, jan. 2020. ISSN 2526-043X. Disponível em: https://revistavalore.emnuvens.com.br/valore/article/view/400. Acesso em: 20 jul. 2021.
SAHAGOFF, Ana Paula. Pesquisa narrativa: uma metodologia para compreender a experiência humana. In: XI Semana de Extensão, Pesquisa e Pós-Graduação-SEPesq Centro Universitário Ritter dos Reis-2015. Disponível em: https://www.uniritter.edu.br/files/sepesq/arquivos_trabalhos/3612/879/1013.pdf. Acesso em: 16 nov. 2019.
SCHÜTZ, Ricardo E. "Stephen Krashen's Theory of Second Language Acquisition."Disponível em: https://www.sk.com.br/sk-krash.html. Acesso em:9 nov. 2019.
TODOROV, Tzvetan. As estruturas narrativas. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 2006.
VOLUZ, Thays Camila. As hipóteses de Krashen: influências e possíveis aplicações no ensino de espanhol como língua estrangeira. Revista Versalete. Curitiba, Vol. 1, nº 1, jul.-dez. 2013. Disponível em: http://www.revistaversalete.ufpr.br/edicoes/vol1-01/3-VOLUZ.pdf. Acesso em: 29 fev. 2020.
WELP, Ana Maria Kurtz de Souza. A ansiedade e o aprendizado de língua estrangeira. Letras de Hoje. Porto Alegre, vol. 44, n. 3, p. 70-77, jul/set 2009. Disponível em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fale/article/viewFile/5766/4186. Acesso em: 7 mar. 2020.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Pontos de Interrogação – Revista de Crítica Cultural
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com o seguinte termo de compromisso:
Assumindo a criação original do texto proposto, declaro conceder à Pontos de Interrogação o direito de primeira publicação, licenciando-o sob a Creative Commons Attribution License, e permitindo sua reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares. Em contrapartida, disponho de autorização da revista para assumir contratos adicionais para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada, bem como permissão para publicar e distribuí-lo em repositórios ou páginas pessoais após o processo editorial, aumentando, com isso, seu impacto e citação.