CONHECIMENTO ECOLÓGICO TRADICIONAL E EXTRATIVISMO DO ANGICO-DE-CAROÇO NO SEMIÁRIDO ALAGOANO

Autores

  • Janimara Marques da Silva
  • Gleica Maria Correia Martins
  • Henrique Costa Hermenegildo da Silva
  • Flávia de Flávia de Barros Prado Moura

Palavras-chave:

Etnobotânica, Conservação, Manejo, Caatinga, Conhecimento Ecológico Tradicional.

Resumo

O extrativismo no semiárido brasileiro tem sido apontado como um
fator de pressão sobre as espécies das caatingas. O objetivo deste trabalho foi
avaliar o extrativismo do angico-de-caroço no município de Senador Rui
Palmeira, semiárido de Alagoas, visando identificar o conhecimento associado
às práticas adotadas para extração de cascas e madeira. A extração da casca
é feita visando abastecer curtumes e a principal forma de obtenção é através
do corte raso ou poda. O angico rebrota após o corte e, nos primeiros três
anos, pode ser consorciado com palma, milho e feijão. O ciclo de corte varia de
4 a 20 anos. O manejo ser uma alternativa para geração de renda uma vez que
o solo raso é pouco apropriado à agricultura. Estudos demográficos são
necessários para identificar possíveis impactos do extrativismo sobre a espécie
e a comunidade vegetal.

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Publicado

2019-06-07

Como Citar

MARQUES DA SILVA, J.; CORREIA MARTINS, G. M.; HERMENEGILDO DA SILVA, H. C.; DE BARROS PRADO MOURA, F. de F. CONHECIMENTO ECOLÓGICO TRADICIONAL E EXTRATIVISMO DO ANGICO-DE-CAROÇO NO SEMIÁRIDO ALAGOANO. Revista Ouricuri, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 097–114, 2019. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/ouricuri/article/view/6416. Acesso em: 7 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos de Revisão