Economia solidária, direitos linguísticos e autogestão
análise das relações de trabalho e formação cultural
DOI:
https://doi.org/10.30620/gz.v12n2.p79Palavras-chave:
Autogestão. Economia Solidária. Direitos Linguísticos. Formação Cultural.Resumo
Este estudo Investiga a economia solidária (ES) e a autogestão como alternativas ao capitalismo, analisando a Influência da linguística e destacando a importância dos direitos linguísticos na formação cultural e resistência ao capitalismo. Inspirada pela perspectiva de Antonio Candido, a ES propõe uma organização econômica distinta do modelo capitalista. A pesquisa aborda: (1) O potencial da ES como alternativa ao capitalismo; (2) Os perigos da apropriação do discurso por grupos divergentes; (3) A precarização das relações de trabalho; e (4) O impacto na renúncia do Estado em garantir direitos trabalhistas. A análise crítica dos discursos de ES pode fortalecer direitos linguísticos e contribuir para a formação crítica dos leitores. Embora este estudo seja bibliográfico, sugere que futuras Investigações Incluam estudos de caso para explorar como os princípios da ES se manifestam em diferentes contextos. Os resultados Indicam que, apesar do potencial transformador da ES, sua apropriação pode levar à precarização do trabalho e perda de direitos.
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