Crítica cultural na rede: rizomatizando práticas sociais contemporâneas
DOI:
https://doi.org/10.30620/gz.v1n2.p109Palavras-chave:
Processo de subjetivação, Construção do “SI”, Imagens, Redes sociais e DispositivoResumo
Este artigo busca problematizar o papel do Crítico Cultural diante da alteração nas práticas sociais dos jovens e da nova possibilidade de comunicação, não apenas textual, que vem se constituindo através das tecnologias contemporâneas. O trabalho busca dialogar com os textos trabalhados no Mestrado em Crítica Cultural trazendo para o cerne da discussão as mudanças nas práticas sociais e comunicacionais e os processos de subjetivação dos jovens da periferia de Salvador ao se expor através de imagens e textos no ciberespaço. O uso das tecnologias da comunicação e da informação compreende uma constante construção do si, mesmo que o seu uso esteja voltado para exposição da arte, de trabalhos, pois é também através deste tipo de exposição que o indivíduo publiciza aspectos de sua subjetividade.
Downloads
Referências
AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Trad. Vinícius Nicastro Honesko. Chapecó: Argos, 2009.
BARTHES, Roland. O óbvio e o obtuso: Ensaios críticos III. Trad. Lea Novaes. Rio de Janeiro: Nova fronteira, 1990.
BAUDRILLARD, Jean. Simulacros e simulação. Lisboa: Relógio D’Água, 1991.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Trad. Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
BENJAMIN, Walter. A obra de arte da era de sua reprodutibilidade técnica. In: Obras Escolhidas, v.1, Magia e técnica, arte e política. Trad. S.P Rouanet, São Paulo: Brasiliense, 1985.
BERGER,John. Modos de ver. Trad. Lúcia Olinto. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.
CANEVACCI, Mássimo. Fetichismos visuais: corpos eróticos e metrópole comunicacional. São Paulo: Ateliê Editorial, 2008.
CASTRO, Gisela G. S. Comunicação, consumo e capital humano: cultura digital e a mercantilização das subjetividades. In: Promoção do capital humano: mídia, subjetividade e o novo espírito do capitalismo. Org. João Freire Filho e Maria das Graças Pinto Coelho. Porto Alegre: Sulina, 2011.
CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano: 2. Morar. Cozinhar. Michel de Certeau, Luce Giard, Pierre Mayol. Trad. Ephraim F. Alves e Lúcia Endlich Orth. Petrópolis: Vozes, 1996.
DEBORD, Guy. Sociedade do espetáculo. Trad. Estela dos Santos Abreu. 7. impres. Rio de Janeiro: Contraponto, 2006.
DELEUZE, Gilles. Em que se pode reconhecer o estruturalismo? In: A ilha deserta e outros textos e entrevistas (1953-1974). São Paulo: Iluminuras, 2010, p. 221-247.
DELEUZE, Gilles & GUATTARI, Félix. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Vol. 1. Trad. Aurélio Guerra Neto e Célia Pinto Costa. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995.
GIDDENS, Anthony. Modernidade e identidade. Trad. Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2002.
GOFFMAN, Erving. A representação do eu na vida cotidiana. Trad. Maria Célia Santos Raposo. Petrópolis, Vozes, 1985.
GUATTARI, Félix & ROLNIK, Suely. Micropolítica – cartografias do desejo. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1986.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Belo Horizonte: Liga Operária e Camponesa, 1998.
ROLNIK, Suely. Cultura e subjetividade: Saberes nômades. Daniel S. Lins (Org.). Campinas: Papirus, 1997.
SIBILIA, Paula. O show do eu: a intimidade como espetáculo/Paula Sibilia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2013 Grau Zero – Revista de Crítica Cultural
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com o seguinte termo de compromisso:
Assumindo a criação original do texto proposto, declaro conceder à Grau Zero o direito de primeira publicação, licenciando-o sob a Creative Commons Attribution License, e permitindo sua reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares. Em contrapartida, disponho de autorização da revista para assumir contratos adicionais para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada, bem como permissão para publicar e distribuí-lo em repositórios ou páginas pessoais após o processo editorial, aumentando, com isso, seu impacto e citação.