Cultura, letramento e comunidade indígena truká primeiros estudos críticos sobre as práticas de letramento de professoras índias

Autores

  • Katia Maria Rodrigues Gomes Universidade do Estado da Bahia - UNEB
  • Cosme Batista dos Santos Universidade do Estado da Bahia - UNEB

DOI:

https://doi.org/10.30620/gz.v1n1.p119

Palavras-chave:

Professoras índias, Comunidade Truká, Culturas híbridas

Resumo

Cada vez mais a comunidade indígena está firmando a identidade através de práticas de letramento. Com a comunidade Truká não é diferente, apropriando-se da sua cultura através das histórias contadas pelos mais velhos, as professoras indígenas residentes na Ilha da Assunção, em Cabrobó - PE, no Vale do São Francisco registram as narrativas contadas pela sua gente e lançam em 2007, o livro “No Reinoda Assunção, Reina Truká”. História que explora as culturas híbridas daquele povo que vem sendo passada de geração a geração, evidenciando o quanto essa tradição cultural serve para empoderar uma sociedade que vivia à margem, bem como serviu para preservar, fortalecer e afirmar a identidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Katia Maria Rodrigues Gomes, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Mestranda do Programa de Mestrado em Crítica Cultural - UNEB/Campus II, Alagoinhas-BA. Linha 2 - Letramento, Identidade e Formação de Professores. Graduada em Letras pela Universidade Federal da Paraíba (UFCG) desde 2003.

Cosme Batista dos Santos, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Doutor em Linguística Aplicada pela UNICAMP-SP. Professor UNEB/Campus III, Juazeiro-BA e Vice-Coordenador da Linha 2 - Letramento, Identidade e Formação de Professores do Mestrado em Crítica Cultural pela UNEB Campus II.

Referências

CESAR, América Lúcia Silva. Lições de Abril: a construção da autoria entre os Pataxó de Coroa Vermelha. Salvador: EDUFBA, 2011.

CANCLINI, Nestor García. Culturas Híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. Trad. Heloísa Pezza Cintrão, Ana Regina Lessa. 2ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1998.

FANON, Frantz. Os Condenados da Terra. 2. ed. Trad. José Laurênio de Melo. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1979.

GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989.

KLEIMAN, B. Angela. Modelos de Letramento e as Práticas de Alfabetização na Escola. In: KLEIMAN, A. B. (org.). Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas, SP: Mercado Aberto, 1995.

LEVI­STRAUSS, Claude. A Análise Estrutural em Linguísitica e Antropologia. In: LEVI­STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural 1. 4 ed. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, s/d, p. 45­70.

MALINOWSKI, Bronislaw. Uma teoria científica da cultura. Trad. José auto. 3ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1975.

Professoras do Povo Truká: Adriana Maria dos Santos...[et al.] - No reino da Assunção, reina Truká. Belo Horizonte: FALE/UFMG: SEDAC/MEC, 2007.124p ISBN: 978­85­7758­027­9.

SANTOS, Osmar Moreira dos. Crítica Cultural: o esvaziamento do signo combinado à prática política de esvaziamento da representação no poder. Salvador: VIII ENECULT, 8 a 10 ago. 2012a.

SOARES, Magda. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

SOARES, Magda. Letramento e escolarização. In. RIBEIRO, Vera Masagão (Org.) Letramento no Brasil: reflexões a partir do INAF 2001. São Paulo: Global, 2003.

STREET, Brian. Os novos estudos sobre o letramento: histórico e perspectivas. In: Cultura Escrita e Letramento. Org. Marildes Martinho. São Paulo, 2010.

STREET, Brian. Perspectivas interculturais sobre o letramento. Revista de Filologia e Linguística Portuguesa da Universidade de São Paulo. n. 8, p. 465­488, 2007.

TUNER, Vitor. Floresta de símbolos: aspectos do ritual Ndembu. Trad. Paulo Gabriel Hilu da Rocha Pinto. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense, 2005.

Publicado

2016-04-11

Como Citar

GOMES, K. M. R.; SANTOS, C. B. dos. Cultura, letramento e comunidade indígena truká primeiros estudos críticos sobre as práticas de letramento de professoras índias. Grau Zero – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Fábrica de Letras - UNEB, v. 1, n. 1, p. 119–131, 2016. DOI: 10.30620/gz.v1n1.p119. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/2224. Acesso em: 29 mar. 2024.