Toré

um fenômeno da tradição do povo Kariri-Xocó

Auteurs-es

  • Elizabete Costa SUZART Universidade do Estado da Bahia - UNEB

DOI :

https://doi.org/10.30620/gz.v7n2.p37

Mots-clés :

Fenomenologia, Toré, Tradição, Kariri-Xocó

Résumé

A tradição oral do Povo Kariri-Xocó tem como base da resistência do seu povo, o Toré que guarda há séculos toda a raiz de saberes ancestrais. Sendo assim, transformou-se na contemporaneidade, o símbolo maior de identidade étnica do indígena do Nordeste. Através de leituras e observações, surgiu o interesse em utilizar a fenomenologia como método de abordagem para investigar o “Toré” e a partir dela constituir o objeto da pesquisa dentro de uma outra perspectiva de investigação para descobrir as diversas camadas que revelam o Toré como um fenômeno. Por isto, vale considerar todos os sentidos e possibilidades que transcendem o aspecto físico de performance para vir a ser uma manobra de resistência desse povo, levando em conta as suas experiências transcendentais e espirituais.

[Recebido: 12 jun. 2019 – Aceito: 18 ago. 2019]

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Biographie de l'auteur-e

Elizabete Costa SUZART, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Possui graduação em Letras lic. Plena C\Hab.Port., Lit.Ing, Literaturas pela Universidade do Estado da Bahia (1994). Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Línguas Inglesa e Alemã. Especialização em Língua Inglesa. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Critica Cultural. Universidade do Estado da Bahia. (Pós-Critica/UNEB).

Références

BÂ, Amadou Hampaté. A Tradição Viva. In: História geral da África, I: Metodologia e pré-história da África/editado por Joseph Ki-Zerbo. Capítulo 8, 2. ed. Brasília: UNESCO, 2010, p. 167-214.

CANCLINI, Nestor Garcia. Consumidores e cidadãos: conflitos multiculturais da globalização; “Negociação da Identidade nas Classes Populares?”. Tradução Maurício Santana Dantas. 6. ed. Rio de Janeiro: UFRJ, 2006. p. 197-210.

COSTA, Edil Silva. Narrativas orais na contemporaneidade: conecções e fissuras. Belém-PA: Sentidos da Cultura, ANO 2, N.2, p. 05-21, JAN/JUN, 2015.

FERNANDES, Frederico Augusto Garcia. A voz e o sentido: poesia oral em sincronia. São Paulo: UNESP, 2007.

FERRARI, Alfonso Trujillo. Os Kariri, o crepúsculo de uma povo sem história. Revista “Sociologia”, 1957.

GAMBINI, Roberto. O Espelho Índio: Os jesuítas e a destruição da alma indígena. Espaço e Tempo: Rio de Janeiro, 1988.

GONÇALVES DIAS, A. Dicionário da língua Tupy: Lingua Geral dos Indígenas do Brazil. Lipsia F.A. Brokhaus, Livreiro de S.M. Imperador do Brazil, 1858.

HAESBERT, R. Anais do X Encontro de Geógrafos da América Latina – USP, 20 a 26 março 2005.

HALBWACHS, Maurice. A Memória Coletiva; traduzido do original francês “LA MEMOIRE COLECTIVE por: Laurent León Schaffter. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 1990.

HALL, Stuart. Da Diáspora: Identidade e mediações Culturais; tradução Adelaine La Guardia Resende; Organização Livsovik; Belo Horizonte: Editora UFMG, Brasília; Representação UNESCO no Brasil, 2003.

HUSSERL, E. A ideia da fenomenologia. Tradução Artur Morão. Lisboa: Ed 70, 2000.

LUCIANO, Gersem dos Santos. O que você precisa saber sobre os povos indígenas no brasil de hoje. Brasília: MEC/SECAD; LACED/Museu Nacional, 2006. Coleção educação para todos. Série vias dos saberes, n.1.

MOREIRA, Osmar dos Santos. Folhas Venenosas do Discurso. Salvador: Quarteto, 2002.

NUNES, Antonietta d’Aguiar. Conhecendo a História da Bahia: da pré-história a 1815. Quarteto: Salvador, 2013.

OLIVEIRA, José Nunes de. Revista Estudos Avançados. V 13 – nº 37. p. 87-103. 1999. Disponível em: http://cev.org.br/biblioteca/estudos. Acesso em: 31 jan 2019.

OLIVEIRIA, Valéria Maria Santana; MESQUITA, Ilka Miglio de. Nos tempos do antigo aldeamento: os Xokó da Ilha de São Pedro de Porto da Folha (1849-1878). XXVII SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA: Lugares dos Historiadores: velhos e novos desafios. Florianópolis-SC, 27 a 31 de Julho de 2015.

ONG Thydêwá. Memória: índios na visão de índios. p. 14-15, 17. ed. Coleção, 2012.

ONG Thydêwá. “Cantando as Culturas Indígenas”; da coleção: índios na visão de índios. 2013.

Publié-e

2019-12-17

Comment citer

SUZART, E. C. Toré: um fenômeno da tradição do povo Kariri-Xocó. Grau Zero – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Fábrica de Letras - UNEB, v. 7, n. 2, p. 37–53, 2019. DOI: 10.30620/gz.v7n2.p37. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/9010. Acesso em: 30 déc. 2024.