Pisadinha do Pé Firme

Reescrevendo outros letramentos

Autores

  • Olandiara de Aragão dos Santos Universidade do Estado da Bahia - UNEB
  • Maria Nazaré Mota de Lima Universidade do Estado da Bahia - UNEB

DOI:

https://doi.org/10.30620/gz.v3n2.p249

Palavras-chave:

Letramentos múltiplos, Pisadinha do Pé Firme, Práticas de letramento

Resumo

Este artigo apresenta parte da pesquisa, ainda em andamento sobre os eventos e as práticas de letramentos no grupo de samba de roda Pisadinha do Pé Firme. Tem como objetivo relacionar as práticas de letramento existentes no grupo de samba de roda Pisadinha do Pé Firme aos letramentos múltiplos, situando essa discussão numa esfera cultural. Para tanto, dialogaremos com dois autores, Roxane Rojo (2009) e Brian Street (2007), os quais enfatizam o conceito de letramentos múltiplos, para explicar o fato de que, no cotidiano, há uma diversidade de práticas culturais e sociais de leitura e escrita.

[Recebido: 25 out. 2015 – Aceito: 20 nov. 2015]

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Biografia do Autor

Olandiara de Aragão dos Santos, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Graduada em Letras com Português pela Universidade do Estado da Bahia (2012). Professora titular da Escola São José. Mestranda em Crítica Cultural – Universidade do Estado da Bahia (UNEB), com experiência na área de Linguística, com ênfase em Linguagens.

Maria Nazaré Mota de Lima, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Professora adjunta da Universidade do Estado da Bahia, atuando, inclusive, no Programa de Pós-graduação em Crítica Cultural – PÓS-CRÍTICA. Pesquisadora associada da Universidade Estadual de Campinas, é colaboradora do ICEAFRO: Educação para a Igualdade Racial e de Gênero. Tem experiência na área de Letras, com ênfase em Língua Portuguesa, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professoras, identidade étnico-racial e de gênero, literatura e letramento.

Referências

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Publicado

2016-04-11

Como Citar

SANTOS, O. de A. dos; LIMA, M. N. M. de. Pisadinha do Pé Firme: Reescrevendo outros letramentos. Grau Zero – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Fábrica de Letras - UNEB, v. 3, n. 2, p. 249–264, 2016. DOI: 10.30620/gz.v3n2.p249. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/3317. Acesso em: 18 abr. 2024.