O ministério da cultura de Gilberto Gil e a noção de cultura da tropicália
DOI:
https://doi.org/10.30620/gz.v2n1.p101Palabras clave:
Tropicália, Políticas Culturais, Ministério da Cultura, Gilberto GilResumen
Este trabalho trata da atualização da Tropicália no campo das políticas culturais com a chegada de Gilberto Gil ao Ministério da Cultura, em 2003. A partir da recuperação de uma identidade tropicalista em sua postura pública, o músico-gestor fez emergir reflexões sobre uma “maneira tropicalista” de pensar a cultura. Desse modo, pretende-se compreender quais elementos presentes na gestão de Gilberto Gil indicam uma sobrevivência da Tropicália na contemporaneidade. Sem perder de vista a instabilidade semântica dessa manifestação artística e cultural brasileira, prefere-se o caminho que aponta para o caráter de ruptura desse signo. Percebe-se, enfim, nesta abordagem, uma noção de cultura que leva em conta o digital, a criatividade da multidão, a diferença, e que, além disso, põe em xeque o modelo hegemônico e unívoco de Brasil.
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