Memória soterrada, diálogos ausentes
as palavras impossíveis de Rosana Paulino
DOI:
https://doi.org/10.30620/gz.v10n1.p267Palabras clave:
Rosana Paulino, Apagamento, MemóriaResumen
Se o campo das artes visuais também tem sido afetado por uma cultura dita globalizada, que supõe uma dissolução das fronteiras geopolíticas e simbólicas que separavam a produção artística hegemônica do resto do mundo, este artigo propõe uma leitura da obra da artista brasileira Rosana Paulino que procura, ao contrário, localizar sua produção em um ponto específico da história cultural afro-brasileira. Analisamos como sua obra situa poeticamente o lugar da mulher negra na formação histórica do Brasil, evocando uma história de apagamentos, opressões, silenciamentos e resistências.
[Recebido em: 8 fev. 2022 – Aceito em: 11 set. 2022]
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