INTERCULTURALITY AND CULTURAL IDENTITY OF DEAF INDIGENOUS PEOPLE
ANOTHER PERSPECTIVE
DOI:
https://doi.org/10.30620/gz.v11n1.p97Keywords:
Libras, Indigenous, Bilingualism, Deaf cultureAbstract
This article discusses the inclusion of deaf indigenous people in basic education schools and bilingual education. It aims to raise and give visibility to the practices developed in some regions of Brazil regarding the inclusion of deaf indigenous students in formal education, specifically the initial and final years of elementary school. The method used was dialectic, which involves review and critical reflection. The data were analyzed from the references Libras, Deaf Indigenous and bilingualism, superseded in Vigotski’s Historical Cultural method (2007). The results demonstrate signs shared by deaf people in the villages, created by them and which are part of their own language. It is concluded that it is necessary to identify the cultural elements that constitute its identity, as well as the contexts in which the deaf linguistic signs specific to the culture emerge, how they legitimize and intertwine with the Brazilian Sign Language.
Downloads
References
BRASIL. Referencial curricular nacional para as escolas indígenas. Brasília: MEC/SEF/DPEF, 1998.
BRASIL. Decreto n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez., 2005. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm. Acesso em: 15 jul. 2022.
BRASIL. Lei n. 6.001, de 19 de dezembro de 1973. Dispõe sobre o Estatuto do Índio. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 21 dez., 1973. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6001.htm. Acesso em: 15 jul. 2022.
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 23 dez., 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm. Acesso em: 15 jul. 2022.
BRASIL. Lei n. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 abr., 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10436.htm. Acesso em: 15 jul. 2022.
BRASIL. Lei n. 14.191, de 3 de agosto de 2021. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), para dispor sobre a modalidade de educação bilíngue de surdos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 4 ago., 2021. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/Lei/L14191.htm. Acesso em: 15 jul. 2022.
BRITO, S.H.A. de. Educação e Diversidade em questão: examinando os projetos alternativos de escolas para o índio nos anos 70. In: CAETANO, C. V.; BRITO, S.A. de (Orgs.). Educação e diversidade cultural. Campo Grande: UNINDERP, 2004.
CAPOVILLA, F. C. Sobre a falácia de tratar as crianças ouvintes como se fossem surdas, e as surdas, como se fossem ouvintes ou deficientes auditivas: pelo reconhecimento do status linguístico especial da população escolar surda. In: SÁ, Nídia Regina L. de. Surdos: qual escola? Manaus: Valer, 2011.
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Conselho Pleno. Parecer CNE/Nº 14/99. De 11 de março de 2002. Institui as diretrizes curriculares nacionais da educação Escolar indígena. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/leis2.pdf. Acesso em: 15 jul. 2022.
DECLARAÇAO DE SALAMANCA: Linhas de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: Cortez, 1994.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: sobre princípios, políticas e práticas na área das necessidades educativas especiais. Brasília, 1994.
DORZIAT, Ana Lima. A inclusão dos surdos na perspectiva dos estudos culturais. 2006.
FEDERAÇÃO NACIONAL DE EDUCAÇÃO E INTEGRAÇÃO DOS SURDOS. A Luta da Comunidade Surda Brasileira pelas Escolas Bilíngues para Surdos no Plano Nacional da Educação – PNE. Rio de Janeiro: jul. 2013.
FERREIRA, Bruno. Educação Kaingang: Processos próprios de aprendizagem e Educação Escolar. 2014.
FRIAS, E. M. A. Inclusão escolar do aluno com necessidades educativas especiais: Contribuições ao professor do ensino regular. 2010.
GIROLETTI, Marisa Fátima Padilha. Cultura surda e Educação Escolar Kaingang. 2008.
LACERDA, Cristina Broglia Feitosa. A inclusão escolar de alunos surdos: O que dizem alunos, professores e intérpretes sobre esta experiência. Caderno CEDES, vol. n. 69. 2006.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Secretária da Educação Especial. MEC/ SEESP, 2001.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Política Nacional de Educação Especial: MEC/SEESP – 1994.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA. Surdos no Planalto: quatro mil pessoas e uma agenda política intensa foram suficientes para que o centro nervoso do poder voltasse a atenção para a principal demanda dos surdos: a escola bilíngue. Revista da Feneis. Publicação trimestral da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos, n. 44, jun/ago. 2011 (ISSN 1981-4615).
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. Disponível em: https://www.ufmg.br/copeve/Arquivos/2018/fiei_programa_ufmg2019.pdf. Acesso em: 15 jul. 2022.
MUSSATO, Michele Souza. O que é ser Índio sendo Surdo? Um olhar transdisciplinar. 2021.
PÁDUA, E. M. M. Metodologia da Pesquisa: Abordagem teórica Prática. 2ª edição, São Paulo: Papirus, 1997.
SOARES, Priscilla Alyne Sumaio. Língua Terena de Sinais: Análise descritiva inicial da Língua de Sinais usada pelos Terena da terra Indígena Cachoeirinha. 2018.
VILHALVA, Shirley. “Mapeamento das Línguas de Sinais Emergentes: Um estudo sobre as comunidades linguísticas indígenas de Mato Grosso do Sul, 2009.
VIGOTSKI, L. S. Psicologia pedagógica. São Paulo: WMF, 2016.
VIGOTSKI, L. S. A defectologia e o estudo do desenvolvimento e da educação da criança anormal. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 37, n. 4, p. 861-870, jan/dez. 2011.
VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: WMF, 2010.
VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. 7. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
VIGOTSKI, L. S. Pensamento e linguagem. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes,1998.
VITALIANO, C.R.; MANZINI, E.J. A formação inicial de professores para inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. In: VITALIANO, C. R. (Org.). Formação de professores para a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. Londrina: EDUEL, 2010.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Grau Zero – Revista de Crítica Cultural
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com o seguinte termo de compromisso:
Assumindo a criação original do texto proposto, declaro conceder à Grau Zero o direito de primeira publicação, licenciando-o sob a Creative Commons Attribution License, e permitindo sua reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares. Em contrapartida, disponho de autorização da revista para assumir contratos adicionais para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada, bem como permissão para publicar e distribuí-lo em repositórios ou páginas pessoais após o processo editorial, aumentando, com isso, seu impacto e citação.