Outras nomenclaturas, velhas conceituações: ali­enação versus “curtir”

Autores

  • Taíse Alves Moreira Universidade do Estado da Bahia - UNEB

DOI:

https://doi.org/10.30620/gz.v1n2.p161

Palavras-chave:

Alienação, Consumo, Curtir

Resumo

O presente artigo discorre a partir de um pensamento metodológico que de que o sentido da palavra consumo está presente na sociedade pós-moderna, mas que estaria apresentado de maneira simulada. Essa prática permitiria que o processo de alienação continuasse a existir. Entretanto, ao entender que os sujeitos são plurais vai se visualizando também que é possível, mesmo através de outros mecanismos tecnológicos, a produção de significados distintos para ações comuns como o “curtir”, nas redes sociais. Assim, as contribuições de Deleuze (1972), Flusser (1985) e Certeau (1998) se apresentam de forma imprescindível.

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Biografia do Autor

Taíse Alves Moreira, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Graduada em Administração em Gestão de Negócios, especialista em Administração Pública e mestranda em Crítica Cultural pela UNEB/Campus II. Na atualidade, se dedica ao trabalho de pesquisa sobre o papel da literatura como um indicador identitário, na formação dos usuários que circulam nas redes sociais virtuais tecnológicas.

Referências

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Publicado

2017-02-13

Como Citar

MOREIRA, T. A. Outras nomenclaturas, velhas conceituações: ali­enação versus “curtir”. Grau Zero – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Fábrica de Letras - UNEB, v. 1, n. 2, p. 161–179, 2017. DOI: 10.30620/gz.v1n2.p161. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/3247. Acesso em: 28 mar. 2024.