“Corpo fora do lugar”
o combate ao racismo acadêmico
DOI:
https://doi.org/10.30620/gz.v12n1.p143Palavras-chave:
Racismo Acadêmico, Produção de Conhecimento, UniversidadeResumo
O racismo estrutural em todos os seus matizes traz uma série de consequências negativas às vidas de pessoas negras que perpassam por questões de autoestima, violência, oportunidades de acessos socioeconômicos, exercício da cidadania. O Brasil, país fundado na desigualdade, em que o discurso de meritocracia transita livremente nos domínios sociais, o racismo se reconfigura em outros âmbitos, como o acadêmico, em que a lógica da opressão se enraíza nas matrizes de conhecimento e desloca os saberes advindos das tradições afro-brasileiros e de corpos negros como conhecimento menores para ciência. Nesse sentido, nosso objetivo é discutir as questões que perpassam o racismo acadêmico e as formas pelas quais, enquanto sociedade, devemos combatê-lo. Para tanto, recorremos aos trabalhos interdisciplinares que tematizam as questões de raça e racismo no empreendimento de ampliar a discussão crítica sobre fenômenos desdobrados por elas, quais sejam: as políticas públicas, a produção de conhecimentos afrocentrados, o impacto do racismo nos modos de vida. Os trabalhos de bell hooks (2019, 2020, 2021), Grada Kilomba (2019), Frantz Fanon (2008), Luiz Rufino (2019), Lélia Gonzalez (2020), Gabriel Nascimento (2019), Silvio Almeida (2019) serão utilizados para essa abordagem.
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Referências
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