O sentido do som no cinema negro

um apontamento inicial a partir do sentir para se pensar a produção de narrativas sonoras

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30620/gz.v11n2.p311

Palavras-chave:

Coletivo Cinema Negro Sonoro, Sentir, Pensar e Fazer, Dimensão do sentir, Narrativa Sonora, Cinema e Audiovisual

Resumo

Este artigo apresenta um apontamento inicial da perspectiva do Coletivo Cinema Negro Sonoro para a produção de narrativas sonoras no contexto do cinema negro com o intuito de refletir sobre a construção do som no cinema e audiovisual a partir da esfera do sentir. A dimensão do sentir não invalida os aspectos cognitivos e tampouco propõe uma hierarquia, apenas é apresentada como possibilidade em diálogo com a técnica para se produzir o discurso sonoro no cinema. Para isso, utilizamos a experiência prática como profissionais do som no cinema e audiovisual em diálogo com leituras que sedimentam a perspectiva do Coletivo.

[Recebido em: 10 out. 2023 – Aceito em: 18 nov. 2023]

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Biografia do Autor

Gabriel Muniz, Universidade Federal da Bahia - UFBA

Integrante do Coletivo Cinema Negro Sonoro. Realizador. Profissional do som no Cinema e Audiovisual. Doutorando pelo POSGEO/UFBA.

Marise da Silva Urbano, Universidade Federal da Bahia - UFBA

Negra Mulher Cis Periferica Candomblecista Mãe. Doutoranda pelo POSCULT – UFBa; mestra pelo POSCULT, – UFBa; mestra pelo PPGCINE – UFS; Bacharela em Artes com concentração em Cinema e Audiovisual pela UFBa e Licenciatura em Pedagogia pela UFBa. Responsável pela GIRA POMBA PRODUÇÕES. Uma profissional do cinema e do audiovisual, atua como Pesquisadora, Roteirista, Diretora, Diretora de som, Técnica de som direto, Curadora, Júri etc. Integra a IRMANDADE ABRE CAMINHOS, como diretora de sonoridades; o COLETIVO CINEMA NEGRO SONORO, onde pesquisa sobre o som a partir de uma afroperspectiva e é Membro da Associação dos Profissionais do Audiovisual Negro - APAN. Possui um roteiro de longa-metragem “A Última Ceia”, 2021. Dirigiu os filmes Com os pés no chão, 2017, Sonoplastia, 2021 e Um dia sem as crianças, 2021. Trabalhou como Diretora de som do curta Espelho de Luciana Oliveira, Tigrezza, 2022 de Vinicius Eliziário e Bárbara, 2022, de Vilma Martins.

Referências

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Filmografia

Bárbara, xx min, Fic. Dirigido por Vilma Carla Martins (em pós-produção), 2024.

Espelho, 15 min, Experimental. Dirigido por Luciana Oliveira, 2022.

Sonoplastia, 17 min, Experimental. Dirigido por Marise Urbano, 2021.

Tigrezza, 35 min, Fic. Dirigido por Vinícius Elisiário, 2024.

Publicado

2024-05-04

Como Citar

MUNIZ, G.; URBANO, M. da S. O sentido do som no cinema negro: um apontamento inicial a partir do sentir para se pensar a produção de narrativas sonoras. Grau Zero – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Fábrica de Letras - UNEB, v. 11, n. 2, p. 311–322, 2024. DOI: 10.30620/gz.v11n2.p311. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/v11n2p311. Acesso em: 21 dez. 2024.