Os povos indígenas e a educação de jovens e adultos
caminhos históricos que deixaram marcas
DOI:
https://doi.org/10.30620/gz.v11n1.p203Palavras-chave:
Educação de Jovens e Adultos (EJA), Povos Indígenas, Jesuítas, HistóriaResumo
As discussões e estudos trazidos neste artigo são levantamentos preliminares de nossas pesquisas. Os povos indígenas, habitantes que já estavam no território que hoje chamamos de Brasil, antes da chegada dos colonizadores europeus, não conseguiram evitar a catequização e a aculturação promovida nesse embate cultural, social e linguístico. Nesse sentido, segundo os teóricos pesquisados, Alves (2020); Deleuze e Guattari (1980); Oliveira e Carvalho (2005); Ribeiro (2021); Silva (2019); Souza (2018) e Krenak (2012); dentre outros, constatamos a origem da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Os jesuítas que chegaram com os portugueses, a partir do século XVI, começaram a promover essa “educação” de cunho católico, pacificador, para as crianças e também os jovens indígenas. Foi uma das formas que os portugueses encontraram para expandir o território além-mar. Diante das fontes pesquisadas, pudemos constatar o quanto os povos indígenas ainda contribuem com suas culturas e modos de ser e pensar mundos mais justos, mesmo convivendo com uma multiplicidade de culturas que é a sociedade brasileira.
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