Cultura e Gramática
Uma abordagem funcionalista no ensino de Língua Portuguesa
DOI:
https://doi.org/10.30620/gz.v8n1.p61Palavras-chave:
Gramática funcional, Ensino de língua portuguesa, Dialeto cuiabanoResumo
A língua portuguesa é perpassada por inúmeras mudanças em cada contingente regional. Visto que, cada região irá alterar a língua para se aproximar da realidade em que seus falantes estão inseridos. Ademais, o fato da colonização brasileira não ter tido uma unificação étnica contribui para que a língua «brasileira» não seja homogênea. Assim, não seria equivocado entender que há uma variedade linguística no que se refere à língua portuguesa que emerge no Brasil. Afinal, mesmo com diferenças na formulação oral, é necessário que qualquer falante brasileiro seja capaz de ler um texto produzido em língua portuguesa. Desse modo, torna-se perceptível a importância da Gramática Tradicional ou Normativa para um melhor desenvolvimento comunicativo, seja na esfera oral ou escrita, entre os falantes da língua portuguesa de diferentes regiões brasileiras. Para tanto, acorar-nos-emos nas noções de Perini (1997) e Possenti (1996) acerca do funcionamento da gramática normativa em diálogo com as noções de Neves (2003) a respeito do funcionalismo e de seu uso em sala de aula.
[Recebido: 23 jun. 2020 – Aceito: 10 ago. 2020]
Downloads
Referências
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: língua portuguesa. Secretaria de Educação Fundamental: Brasília, 1997.
COELHO, F. N. Memórias cronológicas da capitania de Mato Grosso. Cuiabá: editora UFMT, 1976.
COSTA, M. A. O estruturalismo. In: Martelota, M. E. (Org.). Manual de linguística. 2.ed., 1. reimpressão – São Paulo: Contexto, 2016. p. 113-126.
CUNHA, A. F. Funcionalismo. In: Martelota, M. E. (Org.). Manual de linguística. 2.ed., 1. reimpressão – São Paulo: Contexto, 2012. p. 157-176.
NETO, J. B. Reflexões preliminares sobre o estruturalismo em linguística. In: Neto, J. B. Ensaios de filosofia da linguística. São Paulo: Parábola, 2004. p. 95-115.
NEVES, Maria Helena de Moura. Que gramática estudar na escola? Norma e uso na Língua Portuguesa. São Paulo: Contexto, 2003.
NORMAND, Claudine. Proposições e notas para uma leitura de F. de Saussure. In: NORMAND, Claudine. Convite à linguística. São Paulo: Contexto, 2014. p. 23-46.
NORMAND, Claudine. O Curso de Linguística Geral, metáforas e metalinguagem. In: NORMAND, Claudine. Convite à linguística. São Paulo: Contexto, 2014. p. 81-96.
POSSENTI, Sírio. Porque (Não) ensinar gramática na escola? Campinas, São Paulo: ALD: Mercado de Letras, 1996.
PERINI, Mario. A. Sofrendo a gramática: ensaios sobre a linguagem. 3. ed. São Paulo. Ática, 1997.
SAUSSURE, Ferdinand. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 1999.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Grau Zero – Revista de Crítica Cultural
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com o seguinte termo de compromisso:
Assumindo a criação original do texto proposto, declaro conceder à Grau Zero o direito de primeira publicação, licenciando-o sob a Creative Commons Attribution License, e permitindo sua reprodução em indexadores de conteúdo, bibliotecas virtuais e similares. Em contrapartida, disponho de autorização da revista para assumir contratos adicionais para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada, bem como permissão para publicar e distribuí-lo em repositórios ou páginas pessoais após o processo editorial, aumentando, com isso, seu impacto e citação.