“O meu destino é o Acre. Aquilo é uma terra santa”: Amazônia, terra prometida?

Autores

  • Norma Sueli Semião Freitas Universidade Federal do Ceará - UFC

DOI:

https://doi.org/10.30620/gz.v2n2.p105

Palavras-chave:

Migração, Igreja, Estado, Religiosidade

Resumo

O processo migratório de trabalhadores do nordeste do Brasil, sobremaneira do Ceará, para a região amazônica, ainda é um processo de nossa recente história social a ser mais bem compreendido. Uma boa abertura para estudar esse recrutamento de mão-de-obra para o Norte é tentar delinear as relações estabelecidas entre o binômio, Igreja Católica e Estado, a fim de entender em que medida tal articulação cumpriu papel de levantar homens/soldados para o combate numa nova frente que se abria no Brasil, o front da borracha, durante a Segunda Guerra Mundial. Portanto, busca­se analisar as razões que motivaram tantos trabalhadores a migrarem para a Amazônia, momento em que foi institucionalizada uma política da crença, uma operação sobre a fé e o imaginário social dos mobilizados, no qual indivíduos desvalidos de toda sorte poderiam projetar imagens de um lugar quase messianicamente esperado.

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Biografia do Autor

Norma Sueli Semião Freitas, Universidade Federal do Ceará - UFC

Mestranda pelo Programa de Pós-Graduação em História Social da Universidade Federal do Ceará (UFC).

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Publicado

2017-02-13

Como Citar

FREITAS, N. S. S. “O meu destino é o Acre. Aquilo é uma terra santa”: Amazônia, terra prometida?. Grau Zero – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Fábrica de Letras - UNEB, v. 2, n. 2, p. 105–135, 2017. DOI: 10.30620/gz.v2n2.p105. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/3269. Acesso em: 26 dez. 2024.