O real e a fantasia na assunção da identidade quilombola
DOI:
https://doi.org/10.30620/gz.v2n1.p131Palavras-chave:
Quilombo, Cultura, Religiosidade, PrejuizoResumo
Este artigo é uma análise da caracterização cultural nos eventos da festa realizada no Buri, no município de Pedrão/BA em comemoração ao seu reconhecimento como comunidade quilombola, junto à Fundação Cultural Palmares, a partir de uma assunção prévia da identidade quilombola, que se reveste de uma lira imaginativa capaz de recriar um espaço romantizado a serviço das necessidades presentes de quem as evoca. No âmbito de uma valorização da identidade quilombola revistada no limite entre o que se tem/é e o que “deseja-se” conseguir/ser, surge ou “inventa-se” a figura arquetípica do quilombola, o guerreiro negro que resistiu tenazmente à escravidão consciente de sua humanidade, de sua negritude e do seu direito à cidadania. Nesse sentido, esta comunicação traz uma comparação entre o real e a fantasia que ocorre em muitas comunidades como forma de qualificá-las como quilombolas. Autores tais como: Stuart Hall, Franz Boas, Abdias Nascimento, Marilena Chauí serão o aporte desta reflexão.
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