O ministério da cultura de Gilberto Gil e a noção de cultura da tropicália

Autores

  • Paula Oliveira Campos Augusto Universidade Federal da Bahia - UFBA

DOI:

https://doi.org/10.30620/gz.v2n1.p101

Palavras-chave:

Tropicália, Políticas Culturais, Ministério da Cultura, Gilberto Gil

Resumo

Este trabalho trata da atualização da Tropicália no campo das políticas culturais com a chegada de Gilberto Gil ao Ministério da Cultura, em 2003. A partir da recuperação de uma identidade tropicalista em sua postura pública, o músico-gestor fez emergir reflexões sobre uma “maneira tropicalista” de pensar a cultura. Desse modo, pretende-se compreender quais elementos presentes na gestão de Gilberto Gil indicam uma sobrevivência da Tropicália na contemporaneidade. Sem perder de vista a instabilidade semântica dessa manifestação artística e cultural brasileira, prefere-se o caminho que aponta para o caráter de ruptura desse signo. Percebe-se, enfim, nesta abordagem, uma noção de cultura que leva em conta o digital, a criatividade da multidão, a diferença, e que, além disso, põe em xeque o modelo hegemônico e unívoco de Brasil.

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Biografia do Autor

Paula Oliveira Campos Augusto, Universidade Federal da Bahia - UFBA

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atua nas seguintes subáreas: Literatura Brasileira, Literatura Comparada, Crítica Literária, Crítica Cultural e Música Popular Brasileira.

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Publicado

2017-02-13

Como Citar

AUGUSTO, P. O. C. O ministério da cultura de Gilberto Gil e a noção de cultura da tropicália. Grau Zero – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Fábrica de Letras - UNEB, v. 2, n. 1, p. 101–130, 2017. DOI: 10.30620/gz.v2n1.p101. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/3258. Acesso em: 13 nov. 2024.