Outras nomenclaturas, velhas conceituações: ali­enação versus “curtir”

Autores

  • Taíse Alves Moreira Universidade do Estado da Bahia - UNEB

DOI:

https://doi.org/10.30620/gz.v1n2.p161

Palavras-chave:

Alienação, Consumo, Curtir

Resumo

O presente artigo discorre a partir de um pensamento metodológico que de que o sentido da palavra consumo está presente na sociedade pós-moderna, mas que estaria apresentado de maneira simulada. Essa prática permitiria que o processo de alienação continuasse a existir. Entretanto, ao entender que os sujeitos são plurais vai se visualizando também que é possível, mesmo através de outros mecanismos tecnológicos, a produção de significados distintos para ações comuns como o “curtir”, nas redes sociais. Assim, as contribuições de Deleuze (1972), Flusser (1985) e Certeau (1998) se apresentam de forma imprescindível.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Taíse Alves Moreira, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Graduada em Administração em Gestão de Negócios, especialista em Administração Pública e mestranda em Crítica Cultural pela UNEB/Campus II. Na atualidade, se dedica ao trabalho de pesquisa sobre o papel da literatura como um indicador identitário, na formação dos usuários que circulam nas redes sociais virtuais tecnológicas.

Referências

ADORNO, T.; HORKHEIMER, M. Theodor W. Adorno. Sociologia. Cohn, G. (Org.). São Paulo, 1994.

BAUDRILLARD, Jean. A precessão dos simulacros. In: Simulacros e Simulação. Trad. Maria João da Costa Pereira. Lisboa: Relógio D'água, 1981.

CERTEAU, Michel de. Fazer com: Usos e táticas. In: A Invenção do Cotidiano. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1998.

DEBORD, Guy. A mercadoria como espetáculo. In: A sociedade do espetáculo. Trad. Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.

DELEUZE, Gilles. Em que se pode reconhecer o estruturalismo?. In: François Châtelet, éd., Histoire de la philosophie, t. VIII. Les Lumières XXe siècle, Paris, Hachette, “col. Pluriel”, 1972.

DERRIDA, Jacques. Posições. Trad. Tomaz Tadeu da Silva. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

JAMERSON, F. Elaborações secundárias. In: Pós-modernismo e a lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Ática, 1996.

FLUSSER, Villén. O universo das Imagens Técnicas. Elogio da superficialidade. São Paulo: Ana Blume, 2008.

FLUSSER, Villén. Filosofia da Caixa Preta. Ensaios para uma futura filosofia da fotografia. Rio de Janeiro: Relume Dumaré, 2002.

Publicado

2017-02-13

Como Citar

MOREIRA, T. A. Outras nomenclaturas, velhas conceituações: ali­enação versus “curtir”. Grau Zero – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Fábrica de Letras - UNEB, v. 1, n. 2, p. 161–179, 2017. DOI: 10.30620/gz.v1n2.p161. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/3247. Acesso em: 26 dez. 2024.