A posição sujeito-aluno na redação ENEM: a escrita e seus efeitos de sentido
DOI:
https://doi.org/10.30620/gz.v1n2.p71Palavras-chave:
Análise do Discurso, ENEM, Escrita, SujeitoResumo
Este artigo tem por objetivo suscitar algumas reflexões sobre o processo de constituição do sujeito através da língua escrita. Pensar em escrita nos manuais de ensino é considerar o apagamento e a resistência do sujeito, bem como a literalidade e a superficialidade na produção de sentido(s). Dessa forma, ancorados na Teoria da Análise do Discurso de Linha Francesa, buscaremos um lugar de interpretação/investigação para as escritas “homogeneizadas” dos alunos, a partir dos critérios que quantificam/qualificam as competências e habilidades do ENEM. Com isso, faremos um paralelo entre as políticas de ensino e as políticas voltadas ao Exame, a fim de perceber o quê é feito durante todo percurso escolar para garantir e dar seguridade a esses alunos de se marcarem na/pela língua e, portanto, constituíremse como sujeitosautores de sua escrita.
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