Identidade, subjetividade e nação guineense na poesia de Odete Semedo
DOI:
https://doi.org/10.30620/gz.v1n1.p203Palavras-chave:
Literatura guineense, Odete Semedo, Identidade, NaçãoResumo
Este artigo objetiva analisar o relato de nação da Guiné-Bissau na pós-colonialidade, presente no livro No Fundo do Canto, de Odete Semedo, interrelacionando-o à construção da identidade nacional, a partir do discurso de busca da identidade individual. Pretende-se discutir como a voz poética, em busca de sua ancestralidade, evoca o passado e se coloca como mãe, mulher e mensageiro da nação, voz da reflexão e do desabafo diante dos horrores da guerra civil. A imagem do sujeito fragmentado, construída por Semedo, vai ao encontro da noção de identidade do sujeito pós-moderno como uma “celebração móvel”, proposta por Hall (2003), que, ao afirmar-se, amplia-se para o plano da identidade nacional sugerido por Augel (2007). Convém também se analisar até que ponto as imagens e os conceitos de nação propostos por Hobsbawm (2008) convergem com a imagem de nação construída por Semedo.
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Referências
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