Um mapeamento Riot Grrrl

práticas feministas em canções de protesto

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30620/gz.v10n1.p231

Palavras-chave:

Riot Grrrl, Feminismo, Modos de produção

Resumo

Este artigo apresenta uma discussão em torno da presença da mulher na música. Dessa forma, observa-se a atuação de mulheres feministas no cenário rock bransileiro, mas especificamente no movimento Riot Grrrl. A fim de contribuir com a temática, fez-se um levantamento acerca do n´´umero de bandas Riot Grrrl existentes no Brasil, classe social e lugar de origem bem como outros aspectos relevantes, para se pensar as práticas feministas inseridas em canções de protesto. A metodologia utilizada é a qualitativa e, teoricamente, as discussões passam pelas teorias críticas feministas e estudos culturais. O artigo é um recorte da dissertação defendida do ano de 2018, pela mesma autora, intitulada: O movimento Riot Grrrl: histórias, letras e resistências contra as violências às mulheres.

[Recebido em: 30 mar. 2022 – Aceito em: 6 out. 2022]

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Biografia do Autor

Juliana Aparecida dos Santos Miranda, Universidade do Estado da Bahia - UNEB

Graduada em Letras Vernáculas com habilitação em Língua Portuguesa, pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Campus II, e mestra em Letras com habilitação em Crítica Cultural, pela mesma instituição. Interessa-se por estudos da literatura, música, questões socioculturais e estudos de gênero, raça e feminismos. É professora de Língua Portuguesa e literatura.

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Publicado

2022-11-03

Como Citar

MIRANDA, J. A. dos S. Um mapeamento Riot Grrrl: práticas feministas em canções de protesto. Grau Zero – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Fábrica de Letras - UNEB, v. 10, n. 1, p. 231–251, 2022. DOI: 10.30620/gz.v10n1.p231. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/13906. Acesso em: 22 dez. 2024.