Memória soterrada, diálogos ausentes

as palavras impossíveis de Rosana Paulino

Autores

DOI:

https://doi.org/10.30620/gz.v10n1.p267

Palavras-chave:

Rosana Paulino, Apagamento, Memória

Resumo

Se o campo das artes visuais também tem sido afetado por uma cultura dita globalizada, que supõe uma dissolução das fronteiras geopolíticas e simbólicas que separavam a produção artística hegemônica do resto do mundo, este artigo propõe uma leitura da obra da artista brasileira Rosana Paulino que procura, ao contrário, localizar sua produção em um ponto específico da história cultural afro-brasileira. Analisamos como sua obra situa poeticamente o lugar da mulher negra na formação histórica do Brasil, evocando uma história de apagamentos, opressões, silenciamentos e resistências.

[Recebido em: 8 fev. 2022 – Aceito em: 11 set. 2022]

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Biografia do Autor

Thiago Grisolia Fernandes, Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Literatura da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em Estudos Contemporâneos das Artes pela Universidade Federal Fluminense.

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Publicado

2022-11-03

Como Citar

FERNANDES, T. G. Memória soterrada, diálogos ausentes: as palavras impossíveis de Rosana Paulino. Grau Zero – Revista de Crítica Cultural, Alagoinhas-BA: Fábrica de Letras - UNEB, v. 10, n. 1, p. 267–283, 2022. DOI: 10.30620/gz.v10n1.p267. Disponível em: https://revistas.uneb.br/index.php/grauzero/article/view/13607. Acesso em: 22 dez. 2024.