Entre imagens, sabores e saberes da Feira Livre de Jacobina
Crônica de uma Ex-Pressa
DOI:
https://doi.org/10.30620/gz.v8n2.p131Palavras-chave:
Feira livre, Práticas cotidianas, Entre-lugares, Sujeitos feirantes, EducaçãoResumo
Este texto tem como objetivo indicar/apreciar, por meio das imagens, sabores e saberes em movimento da cultura e sujeitos, que se constituem na Feira Livre de Jacobina-BA, que através dessas intensidades produzem novos afetos, outras maneiras de perceber, possibilitar e inventar educações. Para fundamentar o estudo investigativo, inspiramo-nos em Certeau, para pensar o lugar-praticado, Bhabha, os entre-lugares, Brandão, numa educação popular, Kastrup e Deleuze no devir da feira livre. Assim, caminhamos no método experimental, numa cartografia social, na construção dessa feira, que dá voz para os afetos que pedem passagem. Desse modo, utilizamos entrevistas semiestruturadas, fotos e diário de campo. As experiências apontam para uma feira protagonista que reúne história de vidas, afetos e saberes. Uma tenda de vários lugares, (re) inventada pelos atravessamentos das culturas e educações, presenciadas nas práticas cotidianas, com novas presenças no mundo, que nos coloca em crise, de pensarmos a educação para fora, à medida que (in)conformamos com a fixação de que há blocos fechados, um espaço único de cultura e de se ensinar e aprender-escola.
[Recebido: 2 jun. 2020 – Aceito: 12 jul. 2020]
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Referências
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