O MOVIMENTO DE CULTURA POPULAR E O LUGARDE UMA SENSIBILIDADE E INTELIGÊNCIA IDENTIFICADAS NAS PRÁTICAS POPULARES
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2012.v21.n37.p%25pResumo
Este artigo procura evidenciar que o Movimento de Cultura Popular (MCP) do Recife ganhou notoriedade, na década de 1960, como espaço de lutas por mudanças sociais.
Em grande parte, isso aconteceu porque seus intelectuais superaram o entendimento instituído sobre cultura e cultura popular, e o pessimismo que impregnava tal entendimento. Considera-se que o MCP conseguiu dar esse passo em suas propostas de alfabetização de adultos e de ação cultural ao assumir, conforme consta em seu estatuto, a pesquisa, a investigação e o diálogo criativo com os trabalhadores dos
setores populares. Para ilustrar essas afirmações foram consultados o Estatuto do MCP, o Livro de Leitura para Adultos e o livro Educação como Prática da Liberdade, de
Paulo Freire, entre outros escritos.
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Atualizado em 15/07/2017