RELAÇÕES GERACIONAIS E PRÁTICAS DE NUMERAMENTO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS:INCLUSÃO E EXCLUSÃO DE JOVENS E ADULTOS DA ESCOLA
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2012.v21.n37.p%25pResumo
Este artigo discute o desconforto de jovens e de adultos no estabelecimento da escola como seu lugar. Os sujeitos da pesquisa são jovens entre 14 e 23 anos e adultos entre24 e 65 anos de idade, estudantes do segundo segmento de Ensino Fundamental do Programa de Educação de Jovens e Adultos, numa escola municipal do Rio de Janeiro.Em nossa análise, contemplamos relações geracionais repercutindo nas tensões e as tensões que se estabelecem nas polarizações entre lugar de sucesso e lugar de fracasso,e lugar de jovem e lugar de adulto na escola de EJA, identificando as práticas escolares como espaços de inclusão e de exclusão de jovens e de adultos na Escola Básica.Downloads
Referências
ABRAMO, Helena Wendell. Condição Juvenil no Brasil Contemporâneo. In: ______; BRANCO, Pedro Paulo Martoni
(Org.). Retratos da Juventude Brasileira. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2005. p. 37-72.
ARROYO, Miguel G. Imagens quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2004.
BAKER, D.; STREET, B.; TOMLIN, A. Mathematics as social: understanding relationships between home and school numeracy practices. For the learning of mathematics, v. 23, n. 3, p. 11-15, nov. 2003.
CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
DAYRELL, Juarez T. O jovem como sujeito social. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, n. 24, p. 40-52, set./dez. 2003.
EVANS, J. Adults’ mathematical thinking and emotions: a study of numerate practices. London: Routledge Falmer, 2000.
FARIA, Juliana Batista. Relações entre práticas de Numeramento mobilizadas e em constituição nas interações
entre os sujeitos da Educação de Jovens e Adultos. 2007. 335 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade
de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007.
FONSECA, Maria da Conceição F. R. Sobre a adoção do conceito de numeramento no desenvolvimento de pesquisas
e práticas pedagógicas na educação matemática de jovens e adultos. In: ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
MATEMÁTICA, 9., 2007, Belo Horizonte. Anais... Belo Horizonte: Sociedade Brasileira de Educação Matemática, 2007. Disponível em: . Acesso em: 22 de abril de 2008.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete. 36. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
KOHAN, Walter Omar. Infância: entre educação e filosofia. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. (Educação: experiência
e sentido, 3).
LIMA, Priscila C. Constituição de práticas de numeramento em eventos de tratamento da informação na Educação de Jovens e Adultos. 2007. 103 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação,Universidade Federal de Minas Gerais, 2007.
PETITAT, André. Produção da escola, produção da sociedade. Porto Alegre: Artes Médicas, 1994.
SACRISTÁN, José G. O Aluno como invenção. Tradução de Daisy Vaz de Moraes. Porto Alegre: Artmed, 2005.
SOUZA, M. C. R. F. Gênero e matemática(s) – jogos de verdade nas práticas de numeramento de alunas e alunos
da educação de pessoas jovens e adultas. 2008. 316 f. (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2008.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
O encaminhamento dos textos para a revista implica a autorização para a publicação.
A aceitação para a publicação implica na cessão de direitos de primeira publicação para a revista.
Os direitos autorais permanecem com os autores.
Após a primeira publicação, os autores têm autorização para a divulgação do trabalho por outros meios (ex.: repositório institucional ou capítulo de livro), desde que citada a fonte completa.
Os autores dos textos assumem que são autores de todo o conteúdo fornecido na submissão e que possuem autorização para uso de conteúdo protegido por direitos autorais reproduzido em sua submissão.
Atualizado em 15/07/2017