PELO ENRAIZAMENTO DA HISTÓRIA, MEMÓRIAS DE EDUCADORAS SERGIPANAS SE REVELAM
DOI:
https://doi.org/10.21879/faeeba2358-0194.2014.v23.n42.p231-241Palavras-chave:
Memória, Professoras, UmbaúbaResumo
O presente artigo é fruto de uma pesquisa em Educação e toma por objeto de estudo as narrativas orais das professoras Acinete Almeida Bispo (1932), Janete Aguiar de Souza Cruz (1939), Josefina Batista Hora (1928), Maria Isabel dos Santos (1930),
Maria Lita Silveira (1936), Maura Fontes Hora (1933) e Risoneuma Soares Feitosa (1943), residentes no município de Umbaúba, cidade localizada no sul sergipano; e tem como problemática as seguintes questões: Como as fontes orais podem ser utilizadas na pesquisa histórica? Como as memórias de educadores podem fazer parte dos domínios da História da Educação? O objetivo foi compreender como a pesquisa historiográfica pode se valer de relatos orais, sobretudo, de professoras idosas. Ao nos apropriarmos das memórias das professoras e concebê-las como fruto de sujeito fazedor de sua
própria história, buscamos na História Cultural e Social Inglesa, segundo Edward P. Thompson (1981), respaldo teórico para operarmos historiograficamente por lentes “vistas de baixo”. Para tal, fizemos uso do conceito de memória de Raphael Samuel (1997). O referencial teórico-metodológico foi construído a partir da metodologia da história oral, segundo as análises realizadas por Alberti (2005). Assim, podemos concluir que, muito embora existam múltiplos debates e discussões sobre o uso da memória na pesquisa historiográfica, aqui, neste trabalho, identificamos que a memória oral em muito alimentou a História. Neste caso específico, pode-se contemplar que o
uso da memória nos fez entender as práticas escolares e a cultura escolar no município de Umbaúba-SE, no período de 1955 a 1989.
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Atualizado em 15/07/2017