EDUCAÇÃO E HUMANIDADES

RECONECTANDO AFETOS

Autores

  • Ana Cristina de Mendonça Santos
  • Julio Cesar Gomes dos Santos
  • jusceli maria oliveira de

Palavras-chave:

Humanidade. Afeto. Docência. Educação.

Resumo

Após dois anos de distanciamento social e dificuldades em todos os aspectos da vida humana, os sistemas educacionais retomam suas atividades presenciais e se deparam com as mais diversas situações de fragilidades, necessidades humanas e sociais dos estudantes, docentes e funcionários. Mas e no retorno às atividades presenciais, como ele se deu? A partir desta premissa, este estudo busca apresentar o olhar e as ações dos pesquisadores do Grupo de Estudos em Educação, Tecnologias e Linguagens (GETEL), no momento de retorno à presencialidade às atividades pedagógicas do Campus XI. Mediante isso, se apresentam especificamente como outros objetivos: apresentar os principais eventos sociais/acadêmicos realizados nesse período e descrever seus respectivos métodos e abordagens afetivas aplicadas nos mesmos. Esta interlocução está alicerçada numa epistemologia educacional da diferença, da multirrerencialidade e da inclusão, na qual, todos os sujeitos sintam-se respeitados e acolhidos em todos os contextos sociais. A Universidade na condição de produtora de conhecimentos e espaço de formação humana, se compromete com esta missão, e tem concentrado esforços no fortalecimento de práticas educativas que mobilizam tais construções. O caminho metodológico de abordagem qualitativa, optou pela etnografia ao trazer para o estudo nossas narrativas e experiências enquanto pesquisadores e atores de uma prática educacional ainda em fase de observações, reflexões e teorizações. Como resultados das reflexões realizadas, a partir dos diálogos tecidos com os pesquisadores do Getel (professores e funcionários da UNEB), compreendemos que as experiências realizadas durante os semestres remotos e o retorno as aulas presenciais, alertam o quanto é necessário um processo de (re)humanização no interior das instituições de ensino remoto. Em períodos de reconstrução, de “novo normal”, o olhar atento e afetuoso, torna-se alimento essencial.

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Publicado

2022-12-09