TECNOLOGIAS SOCIAIS NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DO ARAÇÁ: itinerário histórico de uma comunidade tradicional no Semiárido brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.11522785Parole chiave:
Tecnologia social, Comunidade Remanescente de Quilombo, Araçá, ItinerárioAbstract
As tecnologias sociais como possibilidade de permanência e manutenção das raízes culturais de uma comunidade tradicional no Semiárido brasileiro, é parte da análise do presente estudo. Para tanto, buscou-se construir um itinerário histórico da escravização, da formação dos quilombos e o processo de reconhecimento dos seus remanescentes. A pesquisa de natureza qualitativa na abordagem, tem como escopo a pesquisa documental e a revisão bibliográfica, além da imersão na história oral, para a compreensão dos costumes e tradições das diferentes formas de vivências e convivências na comunidade, a partir da obra de (MOURA, 1989), (MOURA, 2020), (GOMES, 2021), (TEIXEIRA, 2019), (PONTES, 2010), (QUIJANO, 2009) e (SCHWARTZ, 1998). Conclui-se que a implementação das tecnologias sociais fortalece a comunidade com geração de renda, sentimento de pertença e propicia um empoderamento social da comunidade imbricada no Semiárido brasileiro.
Downloads
Riferimenti bibliografici
ANJOS, Rafael Sanzio Araújo dos. Quilombolas: tradições e cultura da resistência. São Paulo: Aori Comunicação, 2006.
ARTICULAÇÃO DO SEMIÁRIDO – ASA. Construindo Cidadania No Semiárido Brasileiro. 2004. Disponível em: <http://www.asabrasil.org.br/>. Acessado em 14.Out.2016.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Método Paulo Freire. São Paulo: Brasiliense, 2006.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988.
BOFF, L. Ecologia, grito da Terra, grito dos pobres: dignidade e direitos da Mãe Terra. Ed. ver. e ampl. Petrópolis: Vozes, 2015.
BULTEAU, Veronique. Para uma antropologia do sertão: ecologia e sociologia do cotidiano. 1ª ed. PoloBooks, 2016.
CARDOSO, Ciro Flamarion S. Escravo ou camponês? O protocampesinato negro nas Américas. São Paulo: Brasiliense, 1987.
CASCUDO, Luis da Câmara. Os viajantes estrangeiros. In: Antologia do Folclore Brasileiro: Séculos XVI ao XX. SP: Martins Ed.,1956.
CARVALHO, Luzineide Dourado. A emergência da lógica da “convivência com o semiárido” e a construção de uma Nova Territorialidade. In. RESAB – Rede de Educação do Semiárido Brasileiro. Educação para a Convivência com o Semiárido: reflexões técnico-práticas. 2ª ed. Juazeiro/BA. Selo Editorial RESAB, 2006.
CUNHA, Antônio Geraldo da. Eslavos-Escravos: Estudo Histórico-Etimológico. Fundação Casa de Rui Barbosa: Salvador-BA, 1995. Disponível em: https://www.revistaconfluencia.org.br/rc/article/download/763/522. Acesso em: 17.Set.2022.
FERREIRA, Edgardo Pires. A mística do parentesco: uma genealogia inacabada: a teia do parentesco em Pernambuco. 1. ed. – Guarulhos: ABC Editorial, 2011.
FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler - em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez Editora & Autores Associados, 1991.
GOMES, Flávio dos Santos. Mocambos e Quilombos: uma história do campesinato negro no Brasil. São Paulo: Ed. Claro Enigma, 2015.
GIL. A.C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. – São Paulo: Atlas, 2010.
HONORATO, Claudio de Paula. Valongo: O mercado de escravos no Rio de Janeiro- 1758-1831. UFF, 2008.
LEONEL, J. C. Quintais para a vida: agroecologia e convivência com o semiárido. Fortaleza: CETRA, 2010.
MALVEZZI, Roberto. Semiárido: uma visão holística. Brasília: CONFEA, 2007.
MEDEIROS, S. S.; CAVALCANTE, A. M. B.; PEREZ-MARIN, A. M.; TINÔCO, L. B. M.; SALCEDO, I. H.; PINTO, T. F. Sinopse do Censo Demográfico para o Semiárido Brasileiro. Campina Grande: INSA, 2012.
MIRANDA, Carmélia Aparecida Silva. Vestígios Recuperados: Experiências da comunidade negra rural de Tijuaçu – BA. São Paulo: Annablume, 2009.
MOURA, Glória. Os quilombos contemporâneos e a Educação. Revista Humanidades, Brasília, DF, n. 47, p. 116-119, nov. 1999.
MOURA, Clóvis. História do Negro no Brasil. São Paulo: Editora Ática S.A., 1989.
NASCIMENTO, A. do. O Quilombismo. 2. ed. Brasília: Fundação Palmares, 2002.
PONTES. Emílio Tarlis Mendes. Transições paradigmáticas: do combate à seca à convivência com o semiárido nordestino. Recife: Editora Universitária UFPE, 2010.
PEDROSA, Rosangela Aparecida. A importância dos quintais produtivos na economia familiar, 2016. Disponível em: https://www.cpao.embrapa.br/cds/agroecol2016/PDF's/Minicurso.Oficinas/Minicurso- %20Rosangela%20Pedrosa-%20QUINTAIS%20PRODUTIVOS.pdf. Acesso em 24/Set/2022.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula. Epistemologias do Sul. – São Paulo: Cortez, 2009, p. 73-119.
RAMALHO, Alessandra Albuquerque. As Comunidades Remanescentes Quilombolas no roteiro da Missão Cruls: o (re) conhecer do território. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Uberlândia, 2015.
SCHWARTZ, Stuart B. Segredos internos: engenhos e escravos na sociedade colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
SILVA, Givânia Maria da. Educação e Identidade Quilombola: outras abordagens possíveis. Disponível em: https://sites.pucgoias.edu.br/pos-graduacao/mestradodoutorado-educacao/wp-content/uploads/sites/61/2018/05/Giv%c3%a2nia-Maria-daSilva.pdf. Acesso em: 17.Set.2022.
SILVA, Simone Rezende da. Quilombos No Brasil: A Memória Como Forma De Reinvenção da Identidade e Territorialidade Negra. São Paulo: USP, 2012. Disponível em: http://www.ub.edu/geocrit/coloquio2012/actas/08-S-Rezende.pdf. Acesso em: 17.Set.2022
SILVA, Martiniano José de. Quilombos Do Brasil Central: Séculos XVIII e XIX (1719 - 1888). Introdução ao Estudo a Escravidão. Dissertação de Mestrado. UFG, Goiânia/GO, 1998.
SOUZA, Marina de Mello e Souza. África e Brasil Africano. São Paulo: Ática, 2008.
##submission.downloads##
Pubblicato
Come citare
Fascicolo
Sezione
Licenza
Copyright (c) 2022 Revista Ecologias Humanas
TQuesto lavoro è fornito con la licenza Creative Commons Attribuzione 4.0 Internazionale.